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Ex-presidente teme avanço de nova operação da Polícia Federal, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF
Exército já prepara cela para eventual prisão de Bolsonaro
Com uma série de depoimentos de militares de alta patente, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), envolvidos em um suposto plano golpista, o comando de Tomás Paiva está se preparando para a possibilidade de receber detidos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, uma graduada fonte do Exército confirmou que um alojamento localizado no Comando Militar do Planalto, dentro do QG, em Brasília, foi preparado para eventuais prisões.
“A gente precisa se preparar. Pela antiguidade da pessoa presa, é preciso que a gente tenha uma estrutura melhor, até porque sofremos inspeção do STF, logo após as prisões”, disse o militar.
A Polícia Federal (PF) convocou 14 pessoas para prestar depoimento nesta quinta-feira (22). Entre os intimados estão Bolsonaro e quatro ex-ministros de seu governo: Walter Braga Netto (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sério Nogueira (Defesa) e Anderson Torres (Justiça). Também estão na lista o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos.
Recentemente, ao convocar seus apoiadores para o evento, Bolsonaro pediu que não levassem faixas e cartazes à Avenida Paulista, numa estratégia para evitar amplificar o atrito com o STF e o ministro Alexandre de Moraes, principal alvo do protesto e responsável por inquéritos que podem resultar em novas condenações para Bolsonaro.
Ao longo de seu mandato, o STF foi alvo preferencial de Bolsonaro, que utilizou termos como “politicalha”, “acabou, porra”, vinculação com o PT, ativismo e militância em ataques, intensificados a partir de 2020 com a pandemia da Covid-19.
Em manifestações anteriores, apoiadores bolsonaristas, além de atacar o STF e o Congresso, exibiram faixas e cartazes apoiando a implantação de um golpe no país e enaltecendo a ditadura militar (1964-1985).
Segundo fontes próximas ao ex-chefe do Executivo, há receio de que ele seja alvo de uma nova operação da Polícia Federal (PF), ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes já na segunda-feira, conforme informações do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Sob essa perspectiva, a possível ação seria uma “resposta” ao evento em São Paulo, que visa confrontar supostas decisões arbitrárias do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente de Moraes. Bolsonaro afirma que deseja mostrar “uma fotografia para o mundo” sobre “o que acontece no Brasil” durante o protesto.