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Agressão em Praça Pública de Potiraguá: Secretário de Meio Ambiente e Vereador Estão Entre os Agressores; Polícia Militar se Omitiu

Na noite do último sábado, 12 de abril, durante o evento “Potiraguá Boa Praça”, promovido pela Prefeitura Municipal, uma cena de violência covarde chocou os moradores da cidade. Três homens, entre eles o atual secretário municipal de Meio Ambiente, Diego Santos Cheles, o vereador em exercício Daniel Santos Souza, conhecido como “Daniel Pereirinha” e o eletricista Antônio Barone, agrediram brutalmente um cidadão na Praça da Bandeira, em plena via pública.
A vítima estava na porta de casa quando foi surpreendida por socos e pontapés no rosto e em outras partes do corpo, vindo a desmaiar após os golpes. Imagens feitas logo após a agressão mostram o estado físico do agredido, e foram anexadas ao Boletim de Ocorrência registrado em Itapetinga, junto com o laudo médico expedido pelo atendimento de urgência e emergência, que constatou corte profundo no supercílio, ferimentos nos lábios e escoriações pelo corpo.
O caso, por si só gravíssimo, foi ainda mais revoltante diante da omissão da Polícia Militar, que estava presente no local e não tomou nenhuma providência imediata para conter os agressores ou protegê-lo. A guarnição, comandada pelo Sargento Rubenaldo Antônio Souza, foi alertada sobre a violência, mas nenhuma ação foi realizada no momento da ocorrência. A vítima, ferida e desamparada, teve que se deslocar sozinha até outro município para registrar o fato e obter atendimento digno.
Diante da gravidade dos fatos, a denúncia já foi encaminhada ao Ministério Público e à Ouvidoria da Polícia Militar da Bahia, que agora têm a responsabilidade de apurar a agressão e a omissão das autoridades policiais. A população também espera que haja responsabilização política e administrativa dos envolvidos, com possível perda de mandato do vereador Daniel Pereirinha e afastamento do secretário Diego Cheles.
A cidade de Potiraguá não pode assistir calada à violência promovida por quem deveria zelar pela ordem. A impunidade desses atos afronta os direitos da cidadania e fortalece um ciclo de abuso que precisa ser rompido com urgência.