Apetite insólito: Conheça a curiosa Síndrome de Pica

- Crianças pequenas, especialmente menores de 6 anos;
- Pessoas com certas condições de saúde mental, especialmente transtorno do espectro autista, deficiência intelectual ou esquizofrenia;
- Estresse . A pica é frequentemente observada em crianças que vivem na pobreza ou naquelas que foram abusadas ou negligenciadas;
- Pessoas que estão grávidas;
- Desnutrição ou fome. Itens não alimentares podem ajudar a dar uma sensação de saciedade. Baixos níveis de nutrientes como ferro ou zinco podem desencadear desejos específicos;
Como a pica é diagnosticada?
- Anemia (baixo teor de ferro);
- Constipação;
- Ascaridíase (infecção por lombriga);
- Desequilíbrio eletrolítico;
- Ritmos cardíacos irregulares (arritmias);
- Envenenamento por chumbo;
- Obstrução/bloqueio do intestino delgado e do intestino grosso;
- Cinzas;
- Bebê ou pó de talco;
- Giz;
- Carvão;
- Tijolos;
- Argila, terra ou terra;
- Grãos de café;
- Cascas de ovo;
- Fezes (cocô) de qualquer tipo;
- Cabelo, barbante ou linha;
- Gelo;
- Amido de lavanderia;
- Lascas de tinta;
- Papel;
- Seixos;
- Alimentos para animais de estimação;
- Sabão;
- Lã ou pano;
- Terapia aversiva leve – método que envolve ensinar as pessoas a evitar comportamentos de pica usando aversões leves para ensinar as pessoas a evitar itens não alimentares e reforçar positivamente comportamentos alimentares saudáveis.
- Terapia comportamental – envolve ensinar a uma pessoa mecanismos e estratégias de enfrentamento para ajudá-la a mudar seu comportamento.
- Reforço diferencial – as pessoas aprendem a evitar comportamentos de pica concentrando-se em outros comportamentos e atividades.
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.