A educação sobe a rampa, em Brasília!

1- No dia 01 de Janeiro de 2023, vimos um professor ao lado do presidente Luiz Inácio, subir a rampa do Planalto, junto a outras pessoas de igual importância a outras milhões de pessoas, que se sentiram prestigiados naquele ato, simbólico, mas também concreto, mandando um recado claro aos que defendiam ou ainda defendem a “prisão” de quem produz conhecimento em alto nível. “Trata-se de Murilo de Quadros de Jesus, professor, tem 28 anos, é formado em Letras Português e Inglês (UTFPR). Morador de Curitiba, Murilo atuou como professor de português como língua adicional na Universidad de La Sabana (Bogotá, Colômbia) entre 2016 e 2017 e foi bolsista Fulbright como professor de português na Bluefield College (West Virginia, EUA) entre 2021 e 2022.
2-Tal ato, a meu juízo, foi muito significativo, nos dando a entender que a alegoria da caverna do Platão, trazendo para o Brasil teve um outro significado: a educação é a luz que poderá transformar épocas sombrias.
3-Mas, não apenas isso: a educação precisa de dados, a educação precisa de livros, a educação precisa de educadores com formação filosófica, antropológica, matemática, literária, biológica, precisa de geografia, arte, história. A educação precisa de avaliação de seus educadores, em suas práticas, em suas metodologias, em suas visões de mundo, em sua prática político-pedagógica!
4-Ao ver um professor naquele lugar de privilégio governamental, vi a possibilidade de um tempo novo que não virá por obra e graça de um governo que se propõe humanista, amplo e democrático, virá sim com a capacidade de organização e a devida lucidez dos quase 2,3 milhões de professores segundo o Censo Escolar 2021.
5-Nos parece ser importante ter em mente que aquele ato simbólico, tem a ver com algumas “transformações na educação como, por exemplo: relação aluno-professor, papel do professor, plágio, bullying, ética, ferramentas e plataformas educacionais, modelo de escola (…) o cenário emergente e as possibilidades e desafios a fomentar a reflexão e a criação de novos modelos que desenvolvam as habilidades essenciais necessárias para preparar os alunos para as exigências do século XXI.
6-Tais exigências, entretanto, não serão para esses estudantes apenas. A meu juízo, o educador, deveria se aprofundar, se apropriar dos estudos de tais exigências de um mundo pretensamente competitivo, liberal e capitalista, para no horizonte fazer o grande debate propositivo e coletivo sob a lógica do ensino dessa escola pro século 21, dos estudantes do século 21, dos educadores do século 21.
7-A educação, ontem, subiu a rampa…e, aí?🫵🏿📚
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B-Joílson.
Lutar e Resistir.