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Um caso de capitulação à burguesia branca fascista e o deslocamento dos interesses de classe

03/12/2024 5 min read

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 Um caso de capitulação à burguesia branca fascista e o deslocamento dos interesses de classe

Por Herberson Sonkha

A recente aliança dos vereadores do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) — Ricardo Babão, Luciano Gomes e Andreson Ribeiro — com Ivan Cordeiro (PL), um político explicitamente bolsonarista, é mais do que um movimento oportunista; é um exemplo flagrante de como a lógica parlamentar pode degenerar os princípios revolucionários de um partido comunista. Essa aliança representa uma capitulação vergonhosa à burguesia e um abandono completo das aspirações históricas da classe trabalhadora, sinalizando a degeneração política que ocorre quando o reformismo e a colaboração de classes se sobrepõem à luta de classes.
De acordo com o materialismo histórico, toda estrutura política está enraizada nas relações de produção e no conflito de classes. Sob o capitalismo, os parlamentos não são instrumentos neutros; funcionam como aparelhos ideológicos do Estado, legitimando a dominação burguesa. A escolha do PCdoB local de apoiar Ivan Cordeiro, um representante direto dos interesses da extrema-direita, evidencia como a prática parlamentar, sem uma linha de massa efetiva e sem enraizamento popular, pode se transformar em uma ferramenta de manutenção do status quo.
A candidatura de Ivan Cordeiro personifica um projeto político alinhado à classe dominante, promovendo retrocessos sociais, repressão à classe trabalhadora e ataques à democracia burguesa limitada que ainda existe no Brasil. Quando um partido que se reivindica comunista opta por fortalecer tal figura, estamos diante de um desvio programático que não pode ser justificado por qualquer tática legítima de unidade popular.

ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES DO PCDOB

1. Colaboração com o inimigo de classe
Ao apoiar Ivan Cordeiro, o PCdoB rompe com o princípio fundamental de antagonismo entre proletariado e burguesia. Essa aliança equivale a um pacto com os inimigos da classe trabalhadora, reforçando um projeto político que perpetua a exploração e a opressão. O marxismo-leninismo ensina que qualquer movimento político deve priorizar a organização independente da classe trabalhadora, mas o PCdoB opta por legitimar um representante da fração mais reacionária da burguesia.
2. Desvinculação da base popular
As decisões recentes do partido em Vitória da Conquista — como o apoio à Taxa do Lixo e o reajuste salarial insuficiente para os servidores municipais — ilustram uma desconexão crescente entre os parlamentares e a base popular. Isso reflete uma degeneração política típica de partidos que abandonam a luta de massas em troca de cargos e alianças institucionais.
3. Traição à luta antifascista
Ivan Cordeiro, enquanto bolsonarista, não representa apenas a extrema-direita, mas um projeto fascista em construção. Sua defesa de pautas autoritárias como a intervenção militar e o fechamento do Supremo Tribunal Federal contradiz frontalmente o compromisso histórico do PCdoB com a resistência antifascista. Apoiar tal figura não é apenas uma traição aos princípios comunistas, mas também um ataque direto à memória das lutas antifascistas no Brasil.
Sob a perspectiva marxista-leninista, a capitulação do PCdoB não é um caso isolado, mas o resultado de uma linha política que privilegia a conciliação de classes em detrimento da luta revolucionária. A história demonstra que partidos que abandonam o enraizamento na classe trabalhadora em troca de ganhos institucionais transitórios acabam sendo assimilados pelo aparato burguês.
A situação exige uma resposta contundente:
Organização de base: A classe trabalhadora de Vitória da Conquista deve se mobilizar para construir alternativas políticas fora do sistema institucional que perpetua essas traições.
Denúncia e exposição: É fundamental que militantes comprometidos denunciem a capitulação do PCdoB local, desmascarando as alianças que ferem os interesses populares.
Reconstrução de uma linha revolucionária: O movimento comunista precisa abandonar a ilusão de que a luta parlamentar pode substituir a organização de massas e a resistência direta contra o capitalismo.
Conclui-se, portanto, que o apoio dos vereadores do PCdoB a Ivan Cordeiro é mais do que uma traição ideológica; é um reflexo de como a política institucional, sem enraizamento na luta de classes, conduz à colaboração com a burguesia branca, conservadora, patriarcal, misógina, fóbica e racista. Apenas uma ruptura radical com essa prática pode reorientar o partido para sua missão histórica de lutar pelo socialismo e pela emancipação da classe trabalhadora. O avanço do bolsonarismo exige organização, resistência e coerência. Não há espaço para alianças oportunistas no campo da luta revolucionária.

OBS: Artigos assinados, não representam a opinião do Blog do Paulo  Nunes

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