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Desemprego cai a 6,4% no 3º trimestre, o menor da série do IBGE para o período
Índice, que reforça o avanço do país para um cenário de pleno emprego, é também o segundo menor entre todos os trimestres analisados até hoje, ficando apenas 0,1 p.p. acima dos 6,3% de 2013; número de pessoas ocupadas, de 103 milhões, é recorde
Uma nova conquista do governo Lula reforça o avanço do Brasil rumo a um cenário de pleno emprego: a taxa de desocupação no trimestre encerrado em setembro recuou para 6,4%. Divulgado nesta quinta-feira (31) pelo IBGE, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, o índice é o menor para o período na série histórica, iniciada em 2012. É também o segundo menor entre todos os trimestres analisados até hoje, ficando apenas 0,1 ponto percentual acima dos 6,3% registrados no final de 2013.
O resultado reforça a recuperação do mercado de trabalho brasileiro, que já vinha dando sinais de aquecimento nos trimestres anteriores. O número absoluto de desempregados é de 7 milhões, menor valor desde 2015.
Já a taxa de ocupação — que mede a proporção da população ocupada em relação à economicamente ativa — subiu para 58,4%, um recorde para trimestres encerrados em setembro. Contudo, a informalidade ainda segue elevada, com 38,8% da força de trabalho, o que representa 40 milhões de pessoas sem carteira assinada.
Avanço em todas as áreas
O resultado reflete sem dúvida uma enorme evolução no setor, especialmente após o tenebroso período entre 2016 (marcado pelo golpe de Estado contra Dilma Rousseff) e 2022 (fim da desastrosa gestão Bolsonaro), quando as taxas de desemprego explodiram e as condições de trabalho se deterioraram profundamente.
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A renda média real praticamente manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, variando de R$ 3.240 para R$ 3.227, mas cresceu 3,7% em comparação ao mesmo período de 2023. A massa de rendimentos atingiu R$ 327,7 bilhões, com um crescimento anual de 7,2%, indicando uma elevação na capacidade de consumo das famílias, o que também aquece a economia.
O número de desalentados, aqueles que desistiram de buscar colocação, caiu para 3,1 milhões — o menor índice desde 2016. Vale também destacar a queda na taxa de subutilização, que reúne pessoas subempregadas, desocupadas ou desalentadas, agora em 15,7%, a menor para o trimestre desde 2014. Ainda assim, esses dados indicam que há uma parcela significativa da força de trabalho que enfrenta dificuldades para se reintegrar plenamente ao mercado.
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Duas boas notícias em dois dias
Nas redes sociais, o governo celebrou o segundo anúncio positivo no mercado de trabalho em apenas dois dias. Na quarta-feira (30), anunciou a criação de quase 250 mil vagas formais em setembro; hoje, compartilhou os resultados da PNAD contínua.
O presidente Lula comemorou mais esses bons resultados no mercado de trabalho. “Desemprego em 6,4%, o menor índice desde 2013. Em setembro de 2024, foram gerados 247 mil novos empregos, um aumento de 21% em relação ao ano passado. Com trabalho e diálogo, estamos construindo juntos um país melhor, com mais oportunidades”, afirmou, na rede social X.
A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), tambem celebrou mais essa conquista do governo Lula e dos trabalhadores brasileiros. “Viram que o desemprego caiu para 6,4%? Esse é o menor índice da série histórica. Apenas em setembro, o Governo Lula gerou 247 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, aumento de 21% em relação ao ano passado. Essa é a política do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, sem briga ou discurso de ódio, reconstruir o Brasil, criar oportunidades para todos e todas”, afirmou a deputada, na rede social X.
Já o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que se trata de “mais um número a comprovar o trabalho do governo Lula pela geração de trabalho e oportunidades.”
Os avanços no mercado de trabalho também repercutiram na bancada de deputados federais do PT, que reafirmaram o acerto das políticas adotadas pelo governo Lula.
Interferências especulativas
É claro que o mercado e os especuladores já se uniram em coro para transformar a boa notícia em fato negativo, em uma incansável sabotagem ao país. Às vésperas de mais uma reunião do Copom, que decidirá o valor da Selic, a grande imprensa utilizou os dados da PNAD para justificar um possível aumento na taxa de juros.
Segundo os malabarismos retóricos desses agentes, um mercado de trabalho aquecido pode aumentar a inflação, pois incrementa o consumo. Dessa forma, só restaria ao Banco Central subir a Selic, dificultando empréstimos e crédito e tirando dinheiro de circulação, em nome do controle inflacionário.
No entanto, a verdade é que taxas de juros altas retiram recursos que poderiam ir para programas sociais e para o desenvolvimento do país, mas acabam nos bolsos dos mesmos privilegiados de sempre.
Crescimento com inclusão social
Essa melhora contínua nos índices de emprego reforça o esforço do presidente Lula em alinhar o crescimento econômico a uma inclusão social verdadeira e sustentável. Ciente dos desafios, o governo continua a apostar em políticas que promovam a dignidade e a estabilidade de trabalhadoras e trabalhadores, consolidando um Brasil que avança de maneira sólida em direção à prosperidade.