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Após cadeirada, Marçal apaga vídeo em que “previa” pancadaria no “próximo debate”
Em desespero com a queda no engajamento, Marçal publicou imagens de briga generalizada e prometeu “maior baixaria de todos os tempos” no debate. Após cadeirada, ex-coach apagou vídeo que incita violência do Instagram
Em meio à dramatização que fez após ser alvo de uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) correu para seu perfil no Instagram para apagar um vídeo em que “previa” pancadaria no debate da TV Cultura, onde aconteceu a agressão na noite deste domingo (15).
Desesperado com a queda no engajamento nas redes, como mostrou a Fórum, Marçal publicou o meme em meio à carreata flopada que fez na região da avenida Faria Lima, centro financeiro de São Paulo.
As imagens mostram uma briga generalizada que foi transformada em meme nas redes sociais. Na publicação, o ex-coach escreveu: “próximo debate”.
No mesmo dia, em entrevista aos jornalistas, Marçal deu chilique e prometeu “a maior baixaria de todos os tempos” no debate deste domingo, onde foi alvo da cadeirada.
“O que eu espero é que seja a maior baixaria de todos os tempos, porque eles estão brincando com a honra das pessoas e, de forma deliberada, destruindo a história que a gente construiu. Não esperem que eu poupe ninguém naquele debate. Vou mostrar proposta, mas vou ser bem duro”, disse.
No entanto, foi o próprio coach que deu início à provocação, usando letra de uma música do Racionais MC’s e uma gíria de cadeia para acusar Datena de estuprador logo no primeiro embate entre os dois.
“Os playboys da cidade de São Paulo não sabem o que eu vou falar agora, mas quem é da quebrada sabe. ‘Homem é homem, mulher é mulher, estuprador é diferente'”, disse o ex-coach, citando a letra de Diário de Um Detento, dos Racionais.
Em seguida, ele usou a gíria Jack, que na cadeia significa estuprador. “Tem alguém aqui que é ‘jack’ (gíria para estuprador). É alguém que responde por assédio sexual. Essa pessoa dá pena”, provocou o ex-coach.
Na resposta, Datena, já alterado lembrou que o caso – envolvendo a repórter Bruna Drews, em janeiro de 2019 – havia sido arquivado pela Justiça. Nove meses depois, a jornalista chegou a assinar uma retratação no cartório de Sâo Bernardo do Campo, mas um mês depois disse, em entrevista ao portal Universia, do Uol, que foi “induzida pelos advogados de Datena” a assinar a carta na qual se retratou pela acusação.
“É só ir no Google digitar, você está pagando talvez milhões pelo silêncio dessa mulher, acho que é ex-funcionária da Band. Explique e peça perdão para todo o eleitorado feminino do Brasil inteiro. Você tocou na vagina dela, como foi essa questão de assédio sexual seu?”, insistiu Marçal.
No embate seguinte entre os dois, no quarto bloco do debate, Datena chamou Marçal de “bandidinho, ladrãozinho de dados” e disse que o caso de assédio custou muito à família, motivando até mesmo um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em sua sogra, que faleceu.
Na resposta, Marçal fez a provocação que resultou na agressão: “Você atravessou o debate esses dias para me dar um tapa, você não é homem nem para fazer isso”, disse o ex-coach, recebendo uma cadeirada na cabeça como resposta.
Após ser expulso do programa – e Marçal iniciar a encenação rumo ao hospital -, Datena disse que não se arrependeu e que a agressão foi uma “satisfação” à sogra.
“Minha sogra morreu depois dessas acusações, durante esse período que todos nós, da nossa família, sofremos. Ninguém suporta isso. Achei que devia uma satisfação a ela por ter sido acusado por um canalha desses”, disse Datena.