Veja o número de votos dos parlamentares eleitos para a Câmara dos Deputados em 2018 pela Bahia
A cada quatro anos, 39 representantes baianos são eleitos para a Câmara dos Deputados, em Brasília. Toda eleição, candidatos, eleitores e imprensa especulam qual seria a quantidade de votos necessária para conquistar uma cadeira no parlamento nacional. Faltando apenas três dias para as eleições de 2022, marcada para o próximo domingo (2), o Bahia Notícias traz, para referência, o número de sufrágios de todos os candidatos escolhidos pelo povo da Bahia em 2018.
Em 2018, no último processo eleitoral, o mais votado foi o deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante), com 323.264 votos, muito à frente do segundo lugar, Otto Alencar Filho (PSD), que registrou 185.428 sufrágios nas eleições passadas.
Mas o dado mais importante, para referência de quantos votos seriam necessários para alcançar uma vaga na Câmara, é o deputado eleito que obteve menos votação. No caso de 2018, foi o deputado federal Raimundo Costa, à época no PRP, e hoje integrante do Podemos. Ele teve 38.829 sufrágios.
Foram eleitos ainda, com menos de 70 mil votos, os atuais deputados federais Uldurico Júnior (hoje no MDB, à época no PPL), com 66.343; Alex Santana (hoje no Republicanos, antes no PDT), com 62.922; Igor Kannário (atualmente no União Brasil, antes no PHS), com 54.858; Pastor Abílio Santana (agora no PL, à época no PHS), com 50.345; e Tito (Avante), com 48.899.
Mas há diferenças. Em 2022, são 776 candidaturas para as 39 vagas, o que significa uma concorrência de 19,9 candidatos por vaga na Câmara dos Deputados. Em 2018, eram 503 postulantes, gerando uma média de 12,9 pessoas por cadeira no parlamento.
Houve mudança também no número de eleitores, o que também acaba influenciando no processo. O eleitorado na Bahia cresceu, entre 2018 e 2022, de 10.393.170 para 11.291.528 pessoas.
Vale lembrar ainda que, diferente das eleições para presidente da República, governador do estado, prefeito do município e senador, a votação para deputado é proporcional, o que envolve um cálculo mais complexo.
Nesse sistema, cada partido elege um número de candidatos a deputado proporcional ao número total de votos que recebeu em todos os seus candidatos a deputado, além dos votos na própria legenda. Assim funciona o cálculo do “quociente eleitoral”.
Exemplo: se a Bahia tiver 7,8 milhões de votos válidos para deputado no próximo domingo, esse valor vai ser dividido pelo número de cadeiras reservadas ao estado na Câmara. No caso, 39. Realizando a divisão, encontra-se o número de 200 mil, sendo esse o quociente eleitoral estadual.
Seguindo a lógica, nesse contexto de 7,8 milhões de votos válidos, cada partido teria uma vaga na Câmara a cada 200 mil votos. Um partido que, entre seus candidatos e votos na legenda, obteve 2 milhões de sufrágios, terá então 10 vagas em Brasília.
Vale ressaltar ainda a novidade que são as federações partidárias. São três: uma formada por PT, PV e PCdoB; outra integrada por PSDB e Cidadania; e uma terceira que soma PSOL e Rede Sustentabilidade. Elas funcionam, para fins de cálculo do número de cadeiras na Câmara, como um partido só.
Confira a seguir a lista de eleitos em 2018, com a sua respectiva quantidade de votos:
- Pastor Sargento Isidório (AVANTE): 323.264
- Otto Alencar Filho (PSD): 185.428
- Bacelar (PODE): 149.274
- Prof. Dayane Pimentel (PSL): 136.742
- Jorge Solla (PT): 135.657
- Afonso Florence PT: 130.548
- Zé Neto (PT): 129.196
- Antonio Brito (PSD): 127.716
- Alice Portugal (PCdoB): 126.595
- Caetano (PT): 124.647
- Waldenor Pereira (PT): 121.278
- Valmir Assunção (PT): 118.313
- Ronaldo Carletto (PP): 118.097
- Josias Gomes (PT): 115.571
- Marcelo Nilo (PSB): 115.277
- Daniel Almeida (PCdoB): 114.213
- Cacá Leão (PP): 106.592
- Sérgio Brito (PSD): 105.427
- Lídice da Mata (PSB): 104.348
- Claudio Cajado (PP): 104.322
- Elmar (DEM): 103.823
- Adolfo Viana (PSDB): 102.603
- Mário Negromonte Jr (PP): 102.512
- Pelegrino (PT): 101.476
- José Nunes (PSD): 99.535
- Márcio Marinho (PRB): 95.204
- Félix Mendonça (PDT): 91.913
- Arthur Maia (DEM): 88.908
- João Bacelar (PR): 84.684
- João Roma (PRB): 84.455
- Paulo Azi (DEM): 84.090
- José Rocha (PR): 84.016
- Leur Lomanto Jr (DEM): 82.110
- Uldurico Júnior (PPL): 66.343
- Alex Santana (PDT): 62.922
- Igor Kannario (PHS): 54.858
- Pastor Abilio Santana (PHS): 50.345
- Tito (AVANTE): 48.899
- Raimundo Costa (PRP): 38.829
Confira a seguir a lista de eleitos em 2018, com a sua respectiva quantidade de votos a Assembleia Legislativa
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) é composta por 63 cadeiras. A cada quatro anos, parlamentares são eleitos para ocupar essas vagas, através de votação do povo baiano. Mas qual seria o número de votos necessários para assegurar um espaço no parlamento estadual? Para ajudar nesse cálculo, o Bahia Notícias resolveu trazer o número de sufrágios de todos os candidatos escolhidos pelos baianos na última eleição, em 2018.
Enquanto o mais votado foi o ex-deputado estadual João Isidório (Avante), falecido em 2021, com 110.540 votos; o menos votado a conseguir uma vaga na AL-BA foi o atual deputado Júnior Muniz (antes no PHS, hoje no PT), com 21.058 sufrágios. Teoricamente, esse seria o número mais importante para basear a quantidade necessária para ser eleito no legislativo estadual.
Outros deputados foram eleitos com menos de 40 mil votos. Foram os casos de Capitão Alden (antes PSL, hoje no PL), com 39.732; Hilton Coelho (PSOL), com 35.733; Pastor Tom (antes no Patriotas, hoje no Solidariedade), com 29.335; Katia Oliveira (outrora no MDB, agora no União Brasil), com 27.206; e Talita Oliveira (à época no PSL, agora no Republicanos), com 26.096.
Mas nada disso quer dizer que, repetindo esses números em 2022, os candidatos conseguirão uma vaga na AL-BA. Em 2022, são 913 candidaturas para as 63 vagas, o que significa uma concorrência de 14,5 candidatos por cadeira. Em 2018, eram 643 postulantes, gerando uma média de 10,2 pessoas por assento no legislativo estadual.
Houve mudança também no número de eleitores, o que também acaba influenciando no processo. O eleitorado na Bahia cresceu, entre 2018 e 2022, de 10.393.170 para 11.291.528 pessoas.
Vale ressaltar ainda que, diferente das eleições para presidente da República, governador do estado, prefeito do município e senador, a votação para deputado é proporcional, o que envolve um cálculo mais complexo.
Nesse sistema, cada partido elege um número de candidatos a deputado proporcional ao número total de votos que recebeu em todos os seus candidatos a deputado, além dos votos na própria legenda. Assim funciona o cálculo do “quociente eleitoral”.
Exemplo: se a Bahia tiver 6,3 milhões de votos válidos para deputado no próximo domingo, esse valor vai ser dividido pelo número de cadeiras na AL-BA. No caso, 63. Realizando a divisão, encontra-se o número de 100 mil, sendo esse o quociente eleitoral estadual.
Seguindo a lógica, nesse contexto de 6,3 milhões de votos válidos, cada partido teria uma vaga na AL-BA a cada 100 mil votos. Um partido que, entre seus candidatos e votos na legenda, obteve 1,5 milhão de sufrágios, terá então 15 vagas no legislativo baiano.
Vale ressaltar ainda a novidade que são as federações partidárias. São três: uma formada por PT, PV e PCdoB; outra integrada por PSDB e Cidadania; e uma terceira que soma PSOL e Rede Sustentabilidade. Elas funcionam, para fins de cálculo do número de cadeiras na Câmara, como um partido só.
Confira a seguir a lista de eleitos em 2018, com a sua respectiva quantidade de votos:
- João Isidório (AVANTE): 110.540
- Rosemberg (PT): 101.945
- Diego Coronel (PSD): 100.274
- Zé Raimundo (PT): 94.014
- Eduardo Salles (PP): 89.123
- Rogério Andrade Filho (PSD): 85.968
- Alex da Piatã (PSD): 83.209
- Alex Lima (PSB): 82.038
- Adolfo Menezes (PSD): 80.817
- Ivana Bastos (PSD): 76.605
- Dal (PC do B): 74.671
- Marcelinho Veiga (PSB): 70.612
- Fátima Nunes (PT): 69.663
- Roberto Carlos (PDT): 69.440
- Targino Machado (DEM): 67.164
- Antônio Henrique Jr. (PP): 66.754
- Jusmari (PSD) 66.318
- José de Arimateia (PRB): 65.946
- Nelson Leal (PP): 65.478
- Robinson (PT): 65.295
- Pedro Tavares (DEM): 64.272
- Sandro Régis (DEM): 64.268
- Marcell Moraes (PSDB): 64.219
- Samuel Junior (PDT): 63.951
- Luciano Simões (DEM): 63.627
- Alan Castro (PSD): 62.500
- Vitor Bonfim (PR): 61.165
- Eduardo Alencar (PSD): 59.891
- Zé Cocá (PP): 59.380
- Marquinho Viana (PSB): 59.020
- Olivia Santana (PC do B): 57.755
- Jurailton Santos (PRB): 57.735
- Bobô (PC do B): 57.716
- Tom Araujo (DEM): 57.570
- Paulo Câmara (PSDB): 55.881
- Leo Prates (DEM): 55.018
- Laerte do Vando (PSC): 55.007
- Fabiola Mansur (PSB): 54.444
- Euclides (PDT): 53.086
- Soldado Prisco (PSC): 53.065
- Marcelino Galo (PT): 52.027
- Neusa Cadore (PT): 52.027
- Robinho (PP): 51.745
- Fabrício (PC do B): 51.620
- Aderbal Caldas (PP): 51.480
- Mirela Macedo (PSD): 50.357
- Jacó (PT): 49.749
- Dr.David Rios (PSDB): 49.504
- Janio Natal (PODE): 49.497
- Alan Sanches (DEM): 49.050
- Paulo Rangel (PT): 48.296
- Maria Del Carmen (PT): 48.147
- Jurandy Oliveira (PRP): 47.432
- Osni (PT): 46.212
- Niltinho (PP): 46.174
- Zó (PC do B): 43.347
- Tum (PSC): 40.632
- Capitao Alden (PSL): 39.732
- Hilton Coelho (PSOL): 35.733
- Pastor Tom (PATRI): 29.335
- Katia Oliveira (MDB): 27.206
- Talita Oliveira (PSL): 26.096
- Junior Muniz (PHS): 21.058 Fonte: Bahianotícias