Submarino mais poderoso do Mundo dispara míssil e fica 70 dias no mar; veja

Esses equipamentos que navegam submersos nos oceanos são modernos e capazes de realizar ataques marítimos e terrestres com grande poder de destruição.

Geralmente, servem para dar apoio a operações de forças especiais militares dos países que os operam, podendo ser convencionais ou nucleares.

De acordo com o Ranking Mundial de Força Militar, os países que têm a maior frota submarina do mundo em 2022 são:

1. China, com 79 submarinos
2. Rússia, com 70
3. Estados Unidos, 68

O Brasil aparece no ranking com 7 submarinos (17ª posição) e, desde 2009, alimenta planos de construir seu próprio submarino nuclear.

Qual o mais poderoso?

Diante da movimentação de diferentes países em torno desses equipamentos, surge a pergunta: para que servem os submarinos nucleares e, dentre os existentes hoje com essa tecnologia, qual é o mais avançado e perigoso do mundo?

De acordo com o analista em submarinos Hi Sutton, do site especializado Covert Shores e do Instituto Naval dos EUA, o mais poderoso é o submarino de ataque da classe Ohio, pertencentes à Marinha dos Estados Unidos desde a década de 1970.

Eles possuem o maior número de torpedos e armas (incluindo mísseis) em sua bagagem.

Em segundo lugar, estão os submarinos do tipo Severodvinsk-II, da Rússia.

Segundo reportagem da BBC, o norte-americano USS Nevada, um dos submarinos de propulsão nuclear da classe Ohio, foi visto recentemente no mar de Guam, no Oceano Pacífico, e é muito imponente.

Essa teria sido a primeira vez em seis anos e a segunda vez desde a década de 1980 que o submarino foi avistado.

Segundo a publicação, o poderoso submarino carregava, na ocasião, 20 mísseis balísticos Trident e dezenas de ogivas nucleares.

A divulgação da presença de um submarino nuclear em determinada região é rara, uma vez que são usados para operações secretas.

Do que ele é capaz?

A Marinha dos EUA possui 18 submarinos da classe Ohio em operação, sendo 14 compostos por mísseis balísticos e quatro com mísseis de cruzeiro.

Originalmente programados para transportar até 24 mísseis balísticos com ponta nuclear em formato trident, quatro foram adaptados em função de um tratado que limitou as armas nucleares entre os EUA e a Rússia. Assim, passaram a transportar mísseis de ataque terrestre Tomahawk.

Cada um desses submarinos pode atingir alvos com até 176 mísseis de cruzeiro.

E cada míssil lançado pode atingir um alvo a até 12 mil km de distância, sendo que cada uma das ogivas nucleares que o compõem podem ser mais de 30 vezes superior ao estrago provocado pela bomba de Hiroshima.

Isso torna o submarino da classe Ohio o mais mortífero do mundo.

Os submarinos de mísseis balísticos mantidos na frota fazem parte da “tríade nuclear” de defesa de um país, sendo justamente os submarinos os alvos mais difíceis de localizar por uma força inimiga.

Essas plataformas têm capacidade de ficar cerca de 70 dias ininterruptos no mar, seguidos de outros 25 dias no cais para revisão.

Apesar de mais perigoso, em tamanho, o Ohio é o terceiro maior do mundo, com 170 metros de comprimento e 13 metros de largura.

Ele pode navegar até 240 metros abaixo da superfície, com o deslocamento de quase 19 mil toneladas.

De acordo com o site especializado “Naval Technology”, o submarino modelo Typhoon, da Rússia, é o maior do gênero no mundo em propulsão nuclear, com capacidade de 48 mil toneladas, 175 metros de comprimento e 23 metros de largura.