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Um ano sem a presença de José Henrique Padre

10/04/2022 5 min read

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 Um ano sem a presença de José Henrique Padre

Por Sebastião Marcos Padre

Hoje, 10 de abril, está completando 01 ano que meu querido irmão Zé Henrique saiu desse mundo para o encontro com o Deus que tudo pode. Essa data se contrasta com a personalidade de Zé Henrique que foi uma pessoa alegre, generosa e carismática. Ele fez da sua profissão de médico um instrumento de servir ao próximo, notadamente aos mais necessitados.
No dia 12 de fevereiro de 2021, Zé Henrique deu entrada num hospital particular de VDC. A opção por esse a instituição de saúde foi feita por acreditar que ela reunia condições para cuidar da saúde do meu irmão. Este hospital, por décadas, foi intitulado como referência na nossa cidade e região, e vive hoje um dos seus piores momentos na sua gestão. O hospital está vivendo do passado com uma realidade completamente diferente.
O referido hospital não se preparou para receber pacientes com a COVID-19. O ECMO, que é um pulmão artificial muito importante no tratamento da doença e que salvou muitas vidas, não foi adquirido por este hospital.
Nesta unidade de saúde meu irmão permaneceu internado por 58 dias. Foram dias de muita apreensão e angústia vividos por toda a família. Aliado a tudo isso percebeu-se o quanto este hospital estava despreparado e sendo negligente no tratamento do meu irmão. Para realizar uma traqueostomia foram feitas várias tentativas; as medicações que eram prescritas quase sempre tinham que ser compradas nas farmácias da cidade ou mesmo adquiridas em outros hospitais. Meu irmão teve duas lesões: uma na boca e outra nos olhos, por negligência dos responsáveis pela UTI. Por constatar que o hospital não estava cuidando bem das referidas lesões de Zé Henrique e prevendo o pior, foi contratada uma empresa especializada para cuidar da lesão da boca, e para as lesões dos olhos a responsabilidade ficou a cargo do amigo da família Dr. Armênio Santos, que com a sua competência evitou que meu irmão perdesse a visão.
Diante desse caos instalado no hospital, por duas vezes tentamos transferir Zé Henrique para um hospital bem estruturado que desse esperança para a família e que cuidasse do meu irmão para que ele pudesse se recuperar e sair com vida. Para que isso ocorresse, a empresa contactada exigia um relatório médico, nesse caso do profissional que foi contratado para cuidar, exclusivamente, de Zé Henrique. Infelizmente, meu irmão não reuniu condições clínicas para ser transportado ainda que fosse por uma UTI área. Caso ele fosse transferido para um grande centro e não obtivesse um resultado satisfatório esperado pela família, traria um certo conforto por tudo que o hospital viesse oferecer para ele.
Quando imaginava-se que o hospital de VDC tivesse melhorado a prestação dos seus serviços, eis que um familiar torceu o pé e foi levado ao PS desse hospital, depois de ficar mais de 5 horas de espera e de fazer um ‘tour’ pelo hospital para tirar um ‘RX’ recebeu o diagnóstico de que não havia fratura, isso sem que tivesse passado por um ortopedista para fazer uma avaliação melhor do caso. É comum em todo PS ter um ORTOPEDISTA de plantão. Neste PS só havia uma médica, ela estava sobrecarregada, atendendo os pacientes do PS e ao mesmo tempo preparando pacientes para serem encaminhados à UTI. Passados alguns dias o membro da família continuava sentindo dores e foi levado a outro Hospital e atendido por um ortopedista do PS. Ao realizar o exame clínico, o médico foi categórico ao afirmar que o pé estava fraturado e que mandaria realizar um ‘RX’ somente para confirmar a fratura, o que de fato foi constatado.
Infelizmente, o hospital de VDC nomeou a ‘MARRETA’ como seu principal equipamento de trabalho; lá é um quebra – quebra sem parar, evidente que ter instalações confortáveis é importante, mas não pode deixar de se preocupar com aquilo que mais importa que é um bom atendimento aos seus pacientes. O hospital adotou a cor verde para fazer parte da sua marca, transmitindo esperança aos seus pacientes de que ali eles seriam bem tratados e sair com plena recuperação, mas, para que isso ocorra a conduta de tratamento tem que ser diferente da que está sendo oferecida atualmente.
Vitória da Conquista tem hoje quase 400 mil habitantes e 2.5 mi de pessoas que vivem em seu entorno que merecem ter um hospital muito bem estruturado.
Fiz questão de relatar esses fatos a um dos sócios da instituição e liguei para ouvidoria do hospital. Essa crônica foi desenvolvida com um único objetivo: alertar a sociedade conquistense de que o hospital de VDC pede socorro e precisa ser recuperado para que possa voltar a prestar bons serviços devido a sua importância em Vitória da Conquista e a toda região do Sudoeste baiano e norte de Minas Gerais. Alguma coisa é necessário que se faça, tendo em vista que o hospital é uma atividade de utilidade pública e lida com vidas humanas. Espero que essa crônica chegue até a direção do hospital e que os responsáveis possam tomar as devidas providências com URGÊNCIA, para que o Ministério Público não seja provocado e que não venha exigir assinatura de um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta, ou mesmo para evitar que o último que sair venha apagar as luzes.

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