Deu a louca na Embaixada dos EUA: Brasil passa de “ditadura” a principal parceiro
A representação do governo Trump causou espanto ao fazer publicação exaltando a parceria com o… Brasil
Nas últimas semanas, a página oficial da Embaixada dos EUA no Brasil chamou atenção nas redes sociais. Isso ocorreu desde que o presidente Donald Trump instituiu tarifas de 50% sobre todos os produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos, gerando uma onda de críticas e “hating” online.
De forma surpreendente, a Embaixada aderiu a uma narrativa propagada por extremistas brasileiros que fazem lobby para que a Casa Branca sancione o país, atacando autoridades do governo federal e do Supremo Tribunal Federal (STF), com atenção especial ao ministro Alexandre de Moraes. O objetivo seria classificar a governança brasileira como uma “ditadura” — mesmo sem fundamento na realidade.
No entanto, nesta sexta-feira (5), a mesma Embaixada publicou uma mensagem exaltando a parceria comercial com o Brasil. A postagem destacou a colaboração entre os dois países na produção bovina desde 1989, em referência à abertura da Expointer 2025, um dos principais eventos do setor agropecuário brasileiro.
Na publicação, a Embaixada afirmou:
“De tratores John Deere a genética bovina de ponta, na #Expointer2025 a inovação americana impulsiona a produtividade e a prosperidade no campo brasileiro. Os EUA são a principal fonte de genética animal para o Brasil desde 1989 — prova de que nosso país é líder em agricultura.”
A contradição não passou despercebida pelos internautas. Um deles comentou: “Mas, não era uma ditadura? Que sacaneava os americanos?” A pergunta permanece no ar, reforçando o contraste entre o discurso crítico e as ações concretas da Embaixada.
De tratores John Deere a genética bovina de ponta, na #Expointer2025 a inovação americana impulsiona a produtividade e a prosperidade no campo brasileiro. Os EUA são a principal fonte de genética animal para o Brasil desde 1989 — prova de que nosso país é líder em agricultura. pic.twitter.com/CmWX0i2csV
— Embaixada EUA Brasil (@EmbaixadaEUA) September 5, 2025
