“Brasil perdeu hoje um de seus maiores jornalistas”, diz Alckmin sobre Mino Carta

Vice-presidente destacou a defesa da democracia e o legado do fundador da CartaCapital

O jornalista Mino Carta, um dos nomes mais influentes da imprensa brasileira, morreu nesta terça-feira (2), aos 91 anos, em São Paulo. A informação foi confirmada pela CartaCapital, veículo que ele fundou em 1994 e dirigiu até seus últimos anos de vida. Segundo a publicação, Mino estava internado há duas semanas na UTI do Hospital Sírio-Libanês, enfrentando problemas de saúde. A causa da morte não foi informada.

Diante da notícia, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se manifestou nas redes sociais, exaltando a trajetória e a relevância de Mino para o jornalismo brasileiro. “O Brasil perdeu hoje um de seus maiores jornalistas. Mino Carta dedicou toda sua vida à criação e ao desenvolvimento de publicações que fizeram história na imprensa brasileira, dando voz à defesa dos valores democráticos. Que seu exemplo siga inspirando as novas gerações de jornalistas”, escreveu Alckmin.

Trajetória de um pioneiro da imprensa

Nascido em Gênova, na Itália, em 1933, Mino Carta mudou-se ainda criança com a família para São Paulo. Sua carreira foi marcada pela criação e direção de alguns dos mais importantes veículos de comunicação do país. Ele participou da fundação do Jornal da Tarde, da revista Veja e da revista IstoÉ, além de ter consolidado seu legado à frente da CartaCapital.

Reconhecido pelo espírito crítico e pela defesa da democracia, Mino marcou gerações de leitores e jornalistas. Suas publicações se tornaram referência em momentos decisivos da história recente do Brasil, abordando de forma contundente temas políticos e sociais.

Legado

Com estilo único, que mesclava rigor analítico e visão de longo prazo, Mino Carta transformou o jornalismo brasileiro em espaço de debate plural e independente. Sua obra permanece como inspiração para o jornalismo crítico e comprometido com a verdade, reforçando a importância da imprensa na vida democrática do país.