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CPMI pede condução coercitiva de ex-coordenador de pagamentos do INSS
Jucimar Fonseca, ex-vereador do PL voltou a faltar à oitiva, levando ao cancelamento da reunião desta segunda-feira (24)
O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou nesta segunda-feira (24) que a comissão solicitou à Justiça a condução coercitiva de Jucimar Fonseca da Silva, ex-coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do instituto. Segundo o parlamentar, o colegiado aguarda apenas a autorização judicial para efetivar a medida.
Viana informou que a reunião marcada para esta segunda-feira foi cancelada depois de Jucimar apresentar um novo atestado médico, apesar de já ter passagens emitidas para comparecer à oitiva. Ele é alvo de 11 requerimentos de convocação.

Também estava previsto o depoimento de Rodrigo Moraes, sócio da ARPAR Administração, Participação e Empreendimento S.A., mas ele obteve habeas corpus que o autorizou a não comparecer.
O presidente da CPMI afirmou que uma nova reunião foi agendada para quinta-feira (27), às 9h. “A CPMI segue trabalhando com rigor e seriedade para garantir que todos os responsáveis prestem os esclarecimentos necessários, respeitando o devido processo legal e a transparência que a investigação exige”, declarou.

Reiteração de ausência
Esta é a segunda vez que Jucimar apresenta atestado médico para justificar ausência, provocando o cancelamento de reuniões. Na semana passada, ele alegou não ter condições de participar da oitiva.
A justificativa não convenceu a comissão. A junta médica do Senado avaliou a documentação e concluiu que ele tem condições de depor. Com isso, parlamentares decidiram insistir na convocação do ex-coordenador.
Jucimar é considerado um dos principais alvos da CPMI. Ele ocupou um posto estratégico no INSS e, segundo investigadores, teria assinado a nota técnica que autorizou o desbloqueio em massa de descontos associativos, medida que, de acordo com parlamentares, “lubrificou a engrenagem” do esquema de desvio de benefícios.


