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A palavra mais antiga da língua portuguesa resiste ao tempo e às mudanças

09/11/2025 4 min read

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 A palavra mais antiga da língua portuguesa resiste ao tempo e às mudanças

Um vocábulo ancestral que atravessa séculos sem perder forma nem afeto

Gabriel Yuri Souto Gabriel Yuri Souto – 08 de novembro de 2025

Muito antes de o português existir, antes mesmo de o latim ser reconhecido como língua, um pequeno som já ecoava entre grupos humanos espalhados pela Eurásia. Era curto, afetivo, fácil de pronunciar e carregado de sentido. Segundo estudos comparativos citados pelo Museu da Língua Portuguesa e pelo Ethnologue, esse som ancestral originou uma das palavras mais resistentes da história das línguas indo-europeias: o equivalente primitivo de “mãe”.

Quando o latim clássico consolidou mater, termo que os romanos usavam para designar a mulher que gera, alimenta e protege, uma das raízes mais antigas da humanidade já estava ali, preservada. E quando o português começou a se formar, entre os séculos IX e XII, como explicam linguistas da Universidade de Coimbra, “mãe” atravessou o período galego-português quase intacta, sofrendo apenas adaptações fonéticas naturais, até chegar exatamente à forma que conhecemos hoje.

A palavra mais antiga da língua portuguesa resiste ao tempo e às mudanças

A Revista do IL – Instituto de Letras da UFRGS destaca que palavras ligadas às relações familiares são as mais estáveis nas línguas do mundo. Elas resistem porque estão profundamente associadas à sobrevivência humana e, por isso, são usadas desde a primeira infância. A Academia Brasileira de Letras reforça que termos como “mãe”, “pai” e “água” têm alta permanência justamente por integrarem o núcleo central de comunicação das sociedades.

Mesmo quando o português passou por influências do árabe, do francês e de outros idiomas europeus, como lembra o Museu da Língua Portuguesa em suas publicações sobre evolução lexical, “mãe” permaneceu firme. Enquanto inúmeras palavras foram substituídas, simplificadas ou desapareceram, esse vocábulo seguiu como uma das poucas heranças diretas da língua dos romanos — e, antes deles, dos povos indo-europeus de mais de seis mil anos atrás.

Sua força ultrapassa fronteiras. “Mother”, no inglês; “madre”, no espanhol; “mamma”, no italiano: todas compartilham o mesmo tronco fonético, como mostram estudos comparativos citados pelo Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva. E, apesar das diferenças culturais, o significado essencial é idêntico em todas as línguas.

Mais do que um substantivo, “mãe” se tornou um elo emocional e linguístico entre passado e presente. É uma das primeiras palavras pronunciadas por crianças, é usada diariamente por milhões de pessoas e continua carregando o mesmo peso simbólico desde as primeiras civilizações.

Por isso, estudiosos afirmam que não apenas é a palavra mais antiga do português: é, talvez, a mais eterna. Enquanto houver língua — e enquanto houver afeto — haverá alguém dizendo “mãe”.

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