(77) 98804-3994
BLOG DO PAULO NUNES BLOG DO PAULO NUNES
  • Início
  • Sobre Paulo Nunes
  • Editorial
  • Últimas Notícias
    • Vitória da Conquista
    • Geral
    • Política Conquistense
    • Bahia
    • Brasil
    • Ciência e Tecnologia
    • Coronavírus
    • Cultura
    • Economia
    • Educação
    • Eleições 2022
    • Gastronomia
    • Governo da Bahia
    • Infraestrutura
    • Mineração
    • Mobilidade Urbana
    • Municípios da Bahia
    • Nordeste
    • Norte
    • Política
    • Polícia
    • Saneamento
    • Sudeste
    • Sul
    • Saúde
    • Segurança Nacional
    • Segurança Pública
    • Urbanismo
  • Colunas
    • Paulo Nunes
    • Jeremias Macário
    • Paulo Pires
    • Ruy Medeiros
  • Artigos
    • Opinião
    • História
    • História de Vitória da Conquista
  • Vídeos
  • Contatos

Últimas notícias

Operação retira ligação clandestina que abastecia mais de 50 imóveis, alguns com piscina, em Vitória da Conquista

Toffoli autoriza PF a fazer buscas em investigação contra Moro

Criou o Dia do Professor. Primeira deputada negra no Brasil. E marcou a história da educação no país

Transnordestina recebe autorização para transportar cargas entre Piauí e Ceará

Centro de Referência promove ações pelo Dia de Luta das Pessoas com Doença Falciforme

cmvc
  1. Home
  2. Ruy Medeiros
  3. Gildásio Pereira Castro, aliás Castro Guerra



Ruy Medeiros xDestaque1

Gildásio Pereira Castro, aliás Castro Guerra

26/08/2024 4 min read

AA

 Gildásio Pereira Castro, aliás Castro Guerra
Professor Doutor Ruy Medeiros

 

Para Rosinha

Completaria 89 anos, no próximo mês, Gildásio Pereira Castro, que faleceu em 23 deste mês de agosto de 2024.

Gildásio Pereira Castro, que assinava seus livros com o nome Castro Guerra, nasceu, em 6 de setembro de 1935, em Urandi, Bahia, quase Minas, filho de João Pereira Castro e Rita de Castro Guerra.

Em Caetité, realizou seu curso primário, na tradicional Escola Normal, em Salvador, concluiu suas etapas secundário e médio. Seu curso de Direito foi iniciado e concluído na Faculdade de Direito Cândido Mendes, Rio de Janeiro, onde foi editor do jornal acadêmico Jus e presidiu o partido estudantil União Renovadora.

Advogou com êxito em todo o sertão da Bahia, especialmente em Licínio de Almeida, Caculé, Jacaraci, Condeúba, Brumado, Livramento e Rio de Contas.

Resolveu ser Juiz de Direito e, com o preparo que possuía, inscreveu-se em concurso e obteve o primeiro lugar entre muitos concorrentes e, nomeado juiz, serviu nas comarcas de Mutuípe, Abaíra, Livramento do Brumado, Vitória da Conquista, Jequié e Itabuna, tendo feito substituição em outras comarcas ao tempo de juiz titular em comarca em que estava provido.

Diga-se de logo: tratava-se de juiz admirado por advogados e comarcãos. Com grande conhecimento em Direito Civil e Criminal, era auxiliado por extenso conhecimento geral, inclusive literatura, que ele amava.

Gildásio Pereira Castro era Poeta. Editava seus poemas sob nome Castro Guerra. Foram vários de sua lavra que vieram a lume: Divagações do Estro, Sequelas de Saudade, Outonais, Vária Musa, Conquistais. Trata-se de poeta convincente, com linguagem escorreita, e temática diversa. Mozart Tanajura destacava a diversidade temática de Castro Guerra, ao identificar poemas de circunstâncias, reminiscências, poemas folclóricos, poemas irônicos e sentimentais, poesias religiosas, poemas de inspiração social. Tem razão. A temática de Castro Guerra é ampla.

Seu último livro (Conquistais – Portais conquistenses) é dedicado a Vitória da Conquista, onde viveu a maior parte de sua vida de juiz de Direito. São como poemas de saudade de Conquista anterior aos anos oitenta, como o dedicado à Praça Barão do Rio Branco do qual transcrevo parte: Praça,/Praça do Barão do Rio Branco/se no poema, um rê te arranco/ no tempo manco,/ és simplesmente a Praça dos Bancos/ que nem tem mais um só banco/ onde possa pousar minhas saudades/ (….) Lembro-me, perfeitamente/ o calçamento rústico, nada de asfalto/ gente, muita gente formigando/ cambistas da Federal/ “olha a sorte! Olha a sorte!”/ Pombos catando no chão, sem ligar o transeunte,/ esmoladores esperando passageiros,/o cego com a vida lamurienta/ bordões e primas doendo em Paraguassu…/ Viajantes empoeirados/ malas de fibra na mão,/ romeiros, sampauleiros,/ estudantes em tempo de férias,/ voltando de Salvador, do Rio, não sei de onde…/ Ponto de jardineira embarreada/ do tempo das estradas em cascalho,/ Tempo da Santa Cidade Pequena,/ romântica/ da década não-sei de quando. (…).

Gildásio foi homenageado pela comunidade Conquistense com o nome de uma escola municipal: Escola Gildásio Castro, na zona Oeste da cidade, a qual ele visitou por diversas vezes e pediu ao prefeito que asfaltasse a rua de acesso.

Vive em boa memória. Abraço fortemente familiares e amigos.

Compartilhe:
  
Previous post
Next post

Leave a Reply Cancel reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Buscar no Site






Editorias
https://www.youtube.com/watch?v=AwKXGnZPhes






Busca por Data
agosto 2024
D S T Q Q S S
 123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
« jul   set »



Colunistas


Versões Antigas



Leia também:
Ruy Medeiros xDestaque2

Choram Marias e Clarices

09/10/2025

Leitores, espero que muitos lembrem-se do verso acima. A voz de Elis Regina, inesquecível, cantava-o no corpo daquela música de

Ruy Medeiros xDestaque2

A Farra: áreas públicas à venda

11/09/2025

  Ruy Medeiros Li, mais de uma vez, um texto de Afrânio Freitas, dos anos 50 do século passado, sobre

Ruy Medeiros xDestaque2

6 de agosto: um dia sombrio de crime

04/08/2025

Ha oitenta anos, a cidade japonesa de Hiroshima presenciou o maior crime da humanidade. É impossível, mesmo com todo atual

Facebook Twitter Instagram Whatsapp

Web Analytics
Whatsapp: (77) 98804-3994

©2009-2025 . Blog do Paulo Nunes . Direitos reservados.