(77) 98804-3994
BLOG DO PAULO NUNES BLOG DO PAULO NUNES
  • Início
  • Sobre Paulo Nunes
  • Editorial
  • Últimas Notícias
    • Vitória da Conquista
    • Geral
    • Política Conquistense
    • Bahia
    • Brasil
    • Ciência e Tecnologia
    • Coronavírus
    • Cultura
    • Economia
    • Educação
    • Eleições 2022
    • Gastronomia
    • Governo da Bahia
    • Infraestrutura
    • Mineração
    • Mobilidade Urbana
    • Municípios da Bahia
    • Nordeste
    • Norte
    • Política
    • Polícia
    • Saneamento
    • Sudeste
    • Sul
    • Saúde
    • Segurança Nacional
    • Segurança Pública
    • Urbanismo
  • Colunas
    • Paulo Nunes
    • Jeremias Macário
    • Paulo Pires
    • Ruy Medeiros
  • Artigos
    • Opinião
    • História
    • História de Vitória da Conquista
  • Vídeos
  • Contatos

Últimas notícias

Operação retira ligação clandestina que abastecia mais de 50 imóveis, alguns com piscina, em Vitória da Conquista

Toffoli autoriza PF a fazer buscas em investigação contra Moro

Criou o Dia do Professor. Primeira deputada negra no Brasil. E marcou a história da educação no país

Transnordestina recebe autorização para transportar cargas entre Piauí e Ceará

Centro de Referência promove ações pelo Dia de Luta das Pessoas com Doença Falciforme

cmvc
  1. Home
  2. Ciência e Tecnologia
  3. Por que César Lattes, físico brasileiro que quase levou o Nobel, chamou Einstein de ‘besta’



Ciência e Tecnologia xDestaque1

Por que César Lattes, físico brasileiro que quase levou o Nobel, chamou Einstein de ‘besta’

25/07/2024 4 min read

AA

 Por que César Lattes, físico brasileiro que quase levou o Nobel, chamou Einstein de ‘besta’
Nascido em Curitiba em 1924, Lattes dedicou parte importante de sua vida para contribuir com o fortalecimento da ciência nacional Foto: Ari Vicentini/Estadão - 3/10/1993 / Estadão https://www.terra.com.br/byte/ciencia/por-que-cesar-lattes-fisico-brasileiro-que-quase-levou-o-nobel-chamou-einstein-de-besta,a4f5a6c641c707500dac5f245e92619ag0aus0dw.html?utm_source=clipboard

Brasileiro completaria 100 anos na quinta-feira  (11 de julho) e dedicou sua trajetória ao fortalecimento da ciência nacional. Chamou atenção também por confrontar o pai da teoria da relatividade

César Lattes, um dos principais cientistas brasileiros de todos os tempos, completaria 100 anos nesta quinta-feira, 11. Lattes é conhecido, entre outros motivos, por ser o brasileiro que mais chegou perto de ganhar um Prêmio Nobel. Nascido em Curitiba em 1924, dedicou parte importante de sua vida para contribuir com o fortalecimento da ciência nacional. Também causou frisson no meio acadêmico ao confrontar, de forma veemente, a teoria da relatividade de Einstein.

Nascido em Curitiba em 1924, Lattes dedicou parte importante de sua vida para contribuir com o fortalecimento da ciência nacional
Foto: Ari Vicentini/Estadão – 3/10/1993 / Estadão
“Einstein é uma besta”, afirmou Lattes ao Jornal do Brasil, no dia 15 de junho de 1980. O cientista brasileiro, à época com 55 anos, contestava a teoria da relatividade e propunha um outro modelo, o da simultaneidade absoluta.

Nessa briga, sobrou para boa parte da comunidade científica. “Há homens que se habituaram a ganhar o pão de cada dia com a teoria da relatividade de Einstein e agora não conseguem botar na cabeça outra ideia e aceitar uma teoria nova”, disse.

Na mesma página do jornal, ao lado da entrevista com Lattes, a manchete seguinte estampava uma fala do físico de Jayme Tiomno: “Lattes está errado. E é incoerente.” Com certo desdém, Lattes rebateu. “Suas refutações não foram muito elaboradas, apenas impressões. Não me convenceu”, disse.

Anos depois, em 2005, ele voltou a atacar Einstein. “Einstein, na verdade, é um plagiador. Este ano completamos 100 anos da divulgação da teoria da relatividade e até hoje ninguém o desmascarou”, disse, em sua última entrevista concedida, à revista Superinteressante. Naquele ano, no dia 8 de março, Lattes morreu aos 80 anos.

Injustiçado
Lattes é considerado um injustiçado. Foi indicado sete vezes ao prêmio Nobel de Física, entre 1949 e 1956. Em 1950, o prêmio escorreu pelas mãos. Naquele ano, o inglês Cecil Powell foi laureado por desenvolver um método fotográfico de estudos nucleares que possibilitou a descoberta de mésons, uma partícula subatômica.

Powell chefiava um grupo de pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, que Lattes integrava. A descoberta da subpartícula méson pi, que faz com que os prótons e nêutrons se mantenham unidos dentro do átomo, é atribuída ao brasileiro. O artigo, de sua autoria, que relata a descoberta foi publicado pela revista Nature em 1947.

Lattes adquiriu prestígio mundial e recebeu convites para trabalhar em diferentes lugares do mundo. Os convites foram recusados e, em 1949, decidiu retornar ao Brasil. Era um momento em que ideais nacionalistas ganhavam força por aqui.

Nesse contexto, Lattes conseguiu contribuir para o fortalecimento da ciência nacional. Além de professor universitário por décadas, foi um dos fundadores do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e desempenhou um papel importante na criação de iniciativas como o Conselho Nacional de Pesquisas (atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq), a Escola Latino-Americana de Física e o Centro Latino-Americano de Física.

Ainda em vida, recebeu uma importante homenagem. Criado em 1999, o sistema nacional que abriga dados de professores, estudantes e pesquisadores acadêmicos leva seu nome: Plataforma Lattes.

 

Compartilhe:
  
Previous post
Next post

Leave a Reply Cancel reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Buscar no Site






Editorias
https://www.youtube.com/watch?v=AwKXGnZPhes






Busca por Data
julho 2024
D S T Q Q S S
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031  
« jun   ago »



Colunistas


Versões Antigas



Facebook Twitter Instagram Whatsapp

Web Analytics
Whatsapp: (77) 98804-3994

©2009-2025 . Blog do Paulo Nunes . Direitos reservados.