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Reservas internacionais, que haviam caído com Bolsonaro, voltam a crescer com Lula
Resultado é reflexo do fluxo cambial positivo para o Brasil e da retomada da confiança
As reservas internacionais do Brasil experimentaram um aumento significativo durante o primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após um período de redução durante a administração de Jair Bolsonaro. O crescimento das reservas reflete o impacto positivo do fluxo cambial favorável ao Brasil, juntamente com a restauração da confiança econômica no país. Esses elementos contribuíram para elevar as reservas internacionais a US$ 355 bilhões até o final de 2023, representando um aumento de 9,34% em relação ao ano anterior e marcando o nível mais alto desde março de 2022, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo.
O movimento ascendente foi impulsionado não apenas pelo fluxo cambial positivo, que testemunhou a maior entrada líquida de US$ 11,49 bilhões desde 2012, mas também pelos rendimentos obtidos com os juros dos títulos nos quais as reservas brasileiras estão investidas, especialmente nos títulos dos Estados Unidos. Além disso, a menor intervenção do Banco Central no mercado cambial, sem a necessidade de realizar vendas de dólares com compromissos de recompra, contribuiu para o aumento das reservas internacionais.
As reservas internacionais desempenham um papel crucial como uma rede de segurança contra choques externos, protegendo o Brasil de crises cambiais e fugas de capital durante períodos de turbulência nos mercados globais. Desde o primeiro mandato do presidente Lula, o Brasil tem mantido uma reserva estratégica para garantir a estabilidade financeira e atenuar as oscilações do real em relação ao dólar.
Durante o primeiro mandato de Lula, o país iniciou um processo de acumulação de reservas internacionais, respondendo a um contexto de vulnerabilidade às desvalorizações cambiais. Ao longo de duas décadas, as reservas aumentaram de US$ 38,77 bilhões em 2003 para os US$ 355 bilhões registrados em 2023