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Câmara realiza audiência pública sobre Setembro Amarelo

19/09/2023 7 min read

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 Câmara realiza audiência pública sobre Setembro Amarelo

O mês de setembro é dedicado a prevenção e conscientização contra o suicídio e por isso, a Câmara Municipal de Vitória da Conquista, vem realizando, todos os anos, uma audiência pública para discutir o assunto. Esse ano, o tema foi proposto pelo vereador Luciano Gomes (PCdoB) e foi realizada em parceria com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, na manhã desta segunda-feira, 18. A audiência foi realizada no Campus da UESB de Vitória da Conquista.

Luciano Gomes abriu a audiência destacando que a sociedade já conquistou avanços nas políticas públicas. No entanto, o parlamentar ponderou que é preciso avançar mais ainda para que essa políticas públicas atinjam o seu objetivo. “Nós precisamos garantir que essas políticas possam efetivamente chegar a todos”, disse o edil.

Sociedade da rapidez – Representando a reitoria da Uesb, a professora e enfermeira Gleide Magali Lemos disse que essa audiência era muito importante para a Câmara, a Uesb e para todos os presentes. Em seu discurso, afirmou que, depois da pandemia da Covid-19, houve uma diminuição das relações entre pessoas. De acordo com a enfermeira, a sociedade atual não tem um movimento de desaceleração para ouvir o outro e não tem paciência para esse ato. Além disso, destacou a importância de cada um cuidar de si para poder cuidar do outro também. Ainda em seu discurso, pontuou a rede do Sistema Único de Saúde como um local que tem profissionais especializados para atender quem está passando por situações de sofrimento relacionados com a saúde psicológica.  Para concluir, disse que o suicídio é um assunto muito delicado e que o Setembro Amarelo é muito importante para chamar a atenção da sociedade para essa temática.

Tema de grande importância – A psicóloga Maria Vitória Paiva, representante da Pró-Reitoria de Acesso e Permanência da Uesb, destacou a importância de a sociedade se voltar para refletir a respeito do tema. “É muito importante essa lembrança. É um tema que deve permear o nosso dia a dia. Deve o tempo todo ser um tema que nós estejamos atentos às pessoas que estão ao nosso lado”, disse. “É fundamental olhar, escutar, principalmente, as pessoas que convivem com a gente no dia a dia. Muitas vezes as pessoas precisam apenas de um olhar, apenas de uma escuta”, apontou ela.

É preciso ouvir as dores das pessoas – Anamara Dutra Santos, representando a Clínica de Psicologia da UESB – o Nuppsi, disse que é preciso ações efetivas, que funcionem de verdade. “Começamos a reforma psiquiátrica no município, mas as coisas ainda estão bem longe do que deveriam ser”, falou. Afirmou que é preciso pensar em políticas para as crianças com o intuito de trabalhar a prevenção. “É preciso enfrentar o problema, a falta de esperança, principalmente nos adolescentes, pois isso gera uma vontade de fuga e isso precisa ser trabalhado, criar alternativas para que essas pessoas possam se expressar”.

Problema instalado – O coordenador do Serviço Médico de Emergência, Gustavo Cabral, disse que, desde 2020, a realidade mudou e passou a ter mais incidências e chamados relacionados a questões psicológicas. Segundo ele, a sociedade está vivendo uma pandemia silenciosa do ponto de vista emocional e é necessário ter mais espaços para se construir algo efetivo e estratégias, para que não precise ter intervenção da polícia, do bombeiro e do Samu. “Não dá para contar apenas com o serviço, precisa ser integrado”, declarou. Por fim, falou que a universidade é um local importante para definir políticas públicas, porque o problema já está instalado.

Policiais tratam de problemas dos outros o tempo todo e precisam ter seus problemas tratados também –  O Capitão Meira, representando o Comandante da Polícia Militar, Coronel Ivanildo Silva, relatou a forma como a polícia é inserida nesse contexto de suicídio. “O profissional da polícia não é preparado e nem tem a experiência de lidar com o assunto, principalmente quando é chamada para o contexto quando ainda há tempo”, falou. Relatou que o policial também tem que ser tratado, pois está diariamente trabalhando com problemas dos outros. “Muitas vezes um policial que teve pensamentos suicidas a pouco tempo, precisa estar ajudando alguém que está tentando se suicidar, e aí como fica a cabeça desse policial quando volta pra casa?”, indagou. Questionou a sobrecarga dos policiais e mais investimentos para que esses profissionais sejam ouvidos e tratados.

Cuidado com os adolescentes – A enfermeira Lígia Matos disse que o suicídio é um tema importante e doloroso de ser tratado. De acordo com ela, quem comete esse ato não quer morrer, quer a sensação da consciência, porque está em um estado de desesperança em que a pessoa já não consegue encontrar alternativa. Em sua fala, a enfermeira citou os adolescentes, que estão passando por uma etapa de ebulição de sentimentos e exposição na mídia. Segundo ela, muitos adolescentes têm milhões de seguidores e qualquer coisa que esses seguidores não gostem, gera um cancelamento. Ainda, afirmou que houve um aumento de 45% dos casos em adolescentes, porque eles passam por situações como términos, bullying, crises identitárias, dentre outros. Para concluir, afirmou que é preciso que essas pessoas tenham o apoio da família, dos amigos e identificação com a sua espiritualidade.

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