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Campos Neto coloca em risco a recuperação da economia ao propor o fim das compras parceladas sem juros no cartão de crédito

11/08/2023 4 min read

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 Campos Neto coloca em risco a recuperação da economia ao propor o fim das compras parceladas sem juros no cartão de crédito
Roberto Campos Neto em audiência no Senado - 10.08.2023 (Foto: Pedro França/Agência Senado )

Tal modalidade representa 51% das vendas no comércio e está ameaçada pelo Banco Central

A proposta anunciada nesta quinta-feira pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de reduzir drasticamente  o pagamento parcelado sem juros nas compras com cartão de crédito, que permite aos consumidores comprar produtos e serviços pagando em várias prestações de valor fixo, coloca em risco a recuperação do varejo e a retomada econômica. Embora a suposta intenção da autoridade monetária seja reduzir a inadimplência e combater as altas taxas de juros no crédito rotativo do cartão de crédito, que chegam a mais de 440% ao ano, essa medida pode ter consequências adversas para os consumidores e comerciantes, impactando negativamente a economia e a inclusão financeira.

Primeiro, porque o parcelamento sem juros, ainda que tenha uma taxa embutida nas vendas, é uma prática amplamente difundida no Brasil e representa a principal alternativa para a população de menor renda e para a própria classe média adquirir produtos e serviços essenciais. Estima-se que tal modalidade já represente cerca de 51% das vendas no comércio. Segundo especialistas do varejo, limitar ou eliminar essa opção afetaria negativamente o acesso da população a itens como eletrodomésticos, medicamentos e outros bens duráveis, prejudicando o consumo e a qualidade de vida da população.

Caso o governo limite as compras com parcelamento sem juros, como Campos Neto propõe, haveria menor demanda por produtos e serviços, o que, por sua vez, poderia afetar negativamente os níveis de atividade econômica no varejo e na indústria. Além disso, o parcelamento sem juros é um instrumento de inclusão financeira para muitos brasileiros que não têm acesso a outras formas de crédito mais tradicionais. A possibilidade de diluir o custo de bens e serviços ao longo do tempo ajuda a planejar melhor o orçamento doméstico, evitando dívidas incontroláveis e proporcionando uma maneira mais equilibrada de consumir. Campos Neto alega que, sem esse mecanismo de vendas no comércio, os juros no rotativo poderiam cair de 15% para 9% ao mês – o que já seria altíssimo, sob qualquer parâmetro.

Lobby do setor financeiro – A proposta de limitar o parcelamento sem juros também pode ser vista como uma tentativa de manter o domínio dos bancos tradicionais sobre o mercado de cartões de crédito. Fintechs e empresas de pagamento têm introduzido inovações e competido de forma saudável, trazendo benefícios para os consumidores, como melhores serviços e taxas mais baixas. Restringir o parcelamento sem juros poderia prejudicar essa concorrência e limitar a oferta de soluções no mercado.

Embora os grandes bancos aleguem que o parcelamento sem juros é a causa principal dos juros altos no crédito rotativo, que tem no Brasil as maiores taxas do mundo, essa visão desconsidera aspectos mais complexos do mercado financeiro e também retira dos consumidores a responsabilidade que devem ter ao utilizar os seus cartões. Embora a medida de Campos Neto pareça vir com boas intenções, a consequência será um freio na atividade econômica, em que os bons consumidores pagarão pelos excessos alheios e deixarão de ter acesso a vários produtos e serviços.

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