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Guard Rail, anjo e demônio

Acredito que todos os leitores conheçam muito bem as defensas metálicas, popularmente conhecidas pelo termo anglicano guard rail. Trata-se de um equipamento de proteção passiva que já salvou milhares, talvez milhões de vidas mundo afora, evitando a invasão de veículos no sentido contrário em autoestradas e quedas fatais de abismos e penhascos.
Se por um lado a defensa é o anjo da guarda de muitos motoristas, ela também representa a desgraça certa quando o acidente envolve motociclistas: o equipamento é formado por franjas longitudinais de aço galvanizado, unidas e fixadas ao solo por meio de perfis metálicos que agem como verdadeiras guilhotinas no corpo dos motociclistas.
Trata-se de uma falha imperdoável: um equipamento destinado a garantir a segurança de veículos encarroçados com quatro ou mais rodas, mas que representa uma séria ameaça à integridade física dos motociclistas. Mesmo em baixas velocidades, o perfil metálico causa ferimentos tão graves (e fatais) que acaba tornando inútil toda a indumentária de segurança (capacete, macacão, protetor de coluna, jaqueta e calças especiais).
Circula na internet um abaixo-assinado com o objetivo de tentar regulamentar a solução para este problema: já existem vários projetos em países da Europa (principalmente na Espanha, povo fanático por motociclismo) de guard rails não ofensivos, chamados de double bionda, que cobrem completamente os perigosos perfis metálicos. Outros possuem cintas que impedem que o motociclista se choque contra os perfis, sendo ainda capazes de absorver a energia do corpo sem provocar ferimentos graves.
Isto posto, convido todos os leitores a subscrever o abaixo-assinado. É uma ação simples, mas que pode evitar o ceifamento estúpido e desnecessário de milhares de vidas dos autoentusiastas que gostam de motocicletas ou de amigos e parentes que façam uso deste maravilhoso veículo.
FB
(Agradecimento especial ao amigo autoentusiasta e motociclista Carlos Eduardo Marinho).