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Jeremias Macário

O vírus da mediocridade num mundo fútil e idiota virtual

07/12/2022 4 min read

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 O vírus da mediocridade num mundo fútil e idiota virtual
Jornalista Jeremias Macário

O filósofo e pensador italiano Humberto Eco prognosticou que o advento da internet e a disseminação das redes sociais tornaria o mundo mais imbecil e idiota. Estamos sim, presenciando essa dura realidade onde a mediocridade hoje tem mais valor que a meritocracia e o conteúdo.
Vemos nas redes sociais um monte de baboseiras, besteiras e palhaçadas que viralizam e transformam a futilidade de seus mentores em famosos que ganham as imagens das televisões. Até há poucos dias ouvi falar num tal “Luva de Pedreiro”, um baiano, se não me engano, que saia do seu ofício com o material para pegar no gol de um baba de várzea e fazia suas papagaiadas.
De uma hora para outra o cara se tornou “celebridade” televisa da Globo. No entanto, ele não está só nesse mundo tão fútil e imbecil virtual. Não adianta você fazer um vídeo sério com conteúdo sobre nossos reais problemas que atravessamos porque quase ninguém curte, apenas poucos amigos que lhe conhece.
Para as idiotices, milhões de seguidores. Faça um comendo bosta, titica de galinha, terra, capim ou uma dança maluca com caretices que logo viraliza (de vírus) nas redes! Em pouco tempo o indivíduo terá milhões de curtições e “joinhas”, o que estimula a ele fazer mais e mais mediocridades. Ninguém quer ler mais um texto ou uma poesia, nem que seja um só parágrafo ou uma estrofe.
Agora apareceu um tal de “influenciador digital”! Seria o mesmo que o formador de opinião que é designado para jornalistas sérios que prezam pela responsabilidade da notícia? Não sei, só sei que não vai demorar muito para implantarem o curso de “influenciador digital”, com direito a faculdade e tudo, inclusive com diploma.
Nesse Brasil e nesse planeta, uns poucos milhões devem se sentir como um peixe fora d´água que não se encaixam mais nesse mundo da imbecilidade. A pergunta que vem é o que estou mais fazendo aqui? Estou fora desse espaço. Sou como um ferro velho perdido numa sucata. Muitos perdem o gosto de produzir e até se isolam. Aliás, já são chamados de retrógrados atrasados que não se encaixam mais nesse esquema.
Essa mediocridade da qual eu falo não está somente nas redes sociais das fofocas, dos xingamentos, injúrias, ódios e mentiras. Está em todo lugar do nosso cotidiano. Ela se escancara nas repartições públicos, nos plantonistas da burocracia, nas escolas, nos políticos, entre os jovens atuais que detestam ler, na quase ausência de conhecimentos gerais, na falta de interesse pela nossa história, pela nossa cultura, no desprezo pela memória e na inversão de valores entre o que é o certo ou errado, normal e anormal.
A ideia do levar vantagem em tudo; passar a rasteira nos outros; e achar que ser corrupto também estão na lista das mediocridades que têm suas origens na formação familiar. Quando os pais não dão exemplo, a tendência é que os filhos também se tornem mau caráter e optem pelo desvio de conduta.
A ética, a inteligência, a capacidade e a honestidade estão em desuso e fora de moda. Foram todas engolidas pela mediocridade. O QI (Quem Indica) está acima da meritocracia. O medíocre hoje de fala mansa e todo engomadinho tem muito mais visibilidade e admiração que o desarrumado de conhecimento, mesmo porque ele não é mais entendido.

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