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O ódio desonra o Dia da Pátria

06/09/2022 6 min read

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 O ódio desonra o Dia da Pátria
Carlos González- jornalista

O brasileiro pergunta o que poderá acontecer no feriado do Dia da Pátria após a explosão de ódio que, provavelmente, abafará o ruído dos tiros de canhão do Forte de Copacabana, sob o olhar de reprovação do Cristo Redentor, do Alto do Corcovado. Os mais antigos recordam as comemorações do Sesquicentenário da Independência, em 1972, quando a Igreja Católica esteve ausente, por se opor à ditadura militar (1964-1985), que atravessava seu período mais repressivo.

Membro de devotada família católica do interior paulista, Jair Bolsonaro (PL) converteu-se em evangélico carismático, com as bênçãos e as imersões nas águas do Rio Jordão, do pastor Everaldo Pereira, dirigente do PSC, preso em 2020 por desvio de recursos da Saúde, no governo fluminense. A conversão faz parte de um projeto do presidente de se manter no cargo – até quando? -, a qualquer custo.

Perguntado na sua posse como arcebispo de Aparecida em 1995, sobre as medidas que tomaria para conter a saída dos fiéis da Igreja Católica, o cardeal Aloísio Lorscheider (1924-2007), um dos 273 religiosos detidos pela ditadura, respondeu que havia um engano naquela informação, “porque os que saíram não foram fiéis e sim os infiéis”

Presidente duas vezes da CNBB e indicado para suceder ao papa João Paulo I, o cardeal Lorscheider, se vivo fosse, chegaria a conclusão que a palavra “infiel”, bastante empregada na Idade Média, para nomear os povos árabes que ocuparam a Terra Santa e a Península Ibérica, cairia perfeitamente no Brasil de hoje entre os que estão se armando, “em nome de Deus”, para submeter a sociedade brasileira a um projeto cultural e religioso, que se assemelha à ideologia talibã.

Num artigo publicado há nove anos num jornal de Campo Grande (MS), o doutor em Teologia, Carlos Calvani, da Igreja Anglicana no Brasil, alertou: “O movimento evangélico é um dos maiores perigos para a sociedade brasileira e o estado laico, por seu potencial fundamentalista, com poucas diferenças do fundamentalismo islâmico”.

O reverendo anglicano previu na ocasião que a tomada de poder no Brasil seria alcançada com a ocupação de cargos no Executivo e Legislativo, a custódia do potencial bélico das Forças Armadas, a abolição do ecumenismo, posse dos meios de comunicação, e persuadindo uma plateia de “analfabetos funcionais”, que compram sementes de feijão para a cura da covid.

Ao concluir seu artigo, dom Calvani avisou: festas populares, como Carnaval, São João e shows musicais, serão proibidas, assim como as romarias e procissões católicas; símbolos de outras religiões serão destruídos; a comunidade LGBTQIAP+ será confinada em campos de concentração; e imposto o uso da burca (traje feminino usado em alguns países islâmicos que cobre o corpo, cabelo e rosto).

Os influenciadores do povo evangélico omitem aos seus seguidores que, em setembro de 2009, participaram no Palácio do Planalto (morada de Satanás até a chegada do seu marido em 2018, afirmou Michelle Bolsonaro do alto de um trio elétrico) do ato de assinatura, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do decreto-lei 12.025/09, de criação do Dia Nacional da Marcha para Jesus. No final, de mãos dadas, oraram pela saúde da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

As perseguições àqueles que ousam não declarar seu voto a Bolsonaro estão ocorrendo no interior das igrejas evangélicas, como denunciou a deputada presbiteriana Benedita da Silva (PT-RJ), revelando que na última quarta-feira (dia 31) um fiel foi baleado em Goiânia por discordar da fala do pastor, que “levou o palanque eleitoral para o púlpito”. A parlamentar citou vídeos onde pastores tentam convencer os fiéis de que “Jesus é de direita” e quem não ajuda a reeleger o psicótico do Planalto é “endemoniado”.

Bem contra o Mal

Nessa guerra santa do Bem contra o Mal como os partidários do Bem vão se defender de um inimigo que, nos últimos quatro anos, adquiriu 656.042 armas de fogo, legalizadas por atos administrativos endossados pelo presidente da República?

O mais grave é que parte desse arsenal está nas mãos de políticos, traficantes, milicianos, neonazistas, fundamentalistas, e até de pastores evangélicos (pastor da Igreja Presbiteriana, Milton Ribeiro, acusado de corrupção passiva e tráfico de influência como ministro da Educação, no dia 26 de abril último deixou acidentalmente sua pistola disparar no aeroporto de Brasília, ferindo uma funcionária da Gol).

Moradores das grandes cidades do país ouvidos pela “Folha de S. Paulo” manifestaram preocupação com a mudança nos últimos anos do comportamento de vizinhos, que passaram a portar armas de fogo. O assassinato de um petista em Foz do Iguaçu (PR) está vivo na memória de todos.

As pessoas do Bem pensaram em pedir ajuda à Igreja Católica, mas concluíram que padres e bispos reclamam das perseguições políticas. Em julho de 2020, 152 bispos, arcebispos e bispos eméritos divulgaram a “Carta ao Povo de Deus”, qualificando o governo federal de “incapaz e inábil” em enfrentar crises, “como o flagelo de milhares de mortes pela covid-19”. O padre Júlio Lancelotti foi ironizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) por distribuir cobertores e sopa aos moradores de rua, em São Paulo..

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