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O tiro contra o STF saiu pela culatra

“Se o propósito das manifestações foi dar uma demonstração de força, o tiro saiu pela culatra”, escreve Alex Solnik sobre os atos convocados contra o STF
Nem cartazes, nem bandeiras. Apenas camisetas amarelas.
Em vista do fracasso de público, Bolsonaro nem deu as caras.
Errou no alvo.
Bolsonaro achou que ia encher a Avenida Paulista para apoiá-lo no confronto com o STF, em defesa do deputado Daniel Silveira, um estranho modo de comemorar o Dia Internacional do Trabalho.
No meio da tarde, havia menos gente na avenida que nos domingos tradicionais, quando é fechada para veículos.
Do alto era possível avistar pequenas aglomerações em alguns pontos e grupos esparsos passeando.
No Rio, alguns gatos pingados assistiram, na Zona Sul, a um discurso patético do próprio deputado Daniel Silveira, que cometeu mais um sincericídio: disse que estava armado. Conseguiu demonstrar, mais uma vez, que sua condenação foi justa e outras podem vir.
Em Brasília, Bolsonaro passou em revista a claque de sempre, em frente ao Congresso Nacional, não discursou, e partiu em retirada.
Se o propósito das manifestações foi dar uma demonstração de força, o tiro saiu pela culatra.