Dantesco-Radialistas da Rádio Clube expulsam professoras sindicalistas

Há algum tempo a Rádio Clube de Conquista vem promovendo conflito no meio social conquistense. Alguns episódios são sintomáticos e carecem de uma reflexão apurada desses fatos, pelo povo do município.
O respeito ao cidadão e cidadã conquistense, tem que ser mantido. Essa sociedade, não pode aceitar que ninguém, utilizando microfone de rádio ou não ofenda quem quer que seja. Existe a necessidade de se observar que, o que aconteceu nos estúdios da Rádio Clube de Vitória da Conquista, foi um linchamento moral, protagonizado por dois radialistas da Rádio Clube contra duas professoras, representantes do Sindicato dos professores municipais, não podem ser tolerados, inclusive pelo poder Judiciário, responsável por defender os direitos difusos. Assim, são direitos que merecem especial proteção, pois quando atingem a alguém em particular, atingem simultaneamente a todos. Foi o que ocorreu na Rádio Clube no dia 22 de março de 2022.
Em epígrafe, critico a postura do defensor público dos direitos difusos, caso não tome a providência devida, em defesa da sociedade como um todo e com isso, aja na prevenção de evitar um dano maior. E a sociedade, essa deve entender que o achincalhe do dia 22 de março ocorreu com duas professoras, amanhã poderá ser com qualquer pessoa se limites não forem demarcados, há quem goste de ver alguém sendo achincalhado na rádio, já que esse comportamento vem se repetindo. A própria direção da rádio, já rodou uma vinheta onde dizia não ser responsável pelas atitudes de seus colaboradores, no caso, Humberto Pinheiro e Washington Rodrigues, embora, apenas esse lembrete, não exime a responsabilidade da emissora de rádio, enquanto concessão pública.
A Constituição estabelece o direito a livre expressão nos meios de comunicação, todavia, não nega os direitos individuais amparados no mesmo diploma legal, a qualquer do povo que seja ofendido através desses meios. Nenhum radialista detém poder sobre uma outra pessoa da sociedade que não siga seu raciocínio. Alguns acreditam possuir autoridade moral para exercer tal pode, mas um ledo engano.