Paradoxo humano

No dia 20 de julho de 1969, eu já trabalhava no Banco da Provincia há 5 anos e estava, de férias, em Santa Maria e vi, pela Televisão do Hotel, os Astronautas, Neil Armstrong, Buzz Aldrin e
Michell Colins, a bordo da Apollo 11 chegarem a Lua.
Armstrong e Aldrin ficaram por quase 2 horas na superfície da lua retirando material e fazendo fotos.
Michell Colins, ficou pilotando, sozinho o módulo de comando e serviço até chegar ao momento de recolher os companheiros.
Finda a missão os três retornaram à terra, sãos e salvos.
Este fato histórico demonstrou e consolidou a caminhada tecnológica do Ser humano começada pelos idos da idade média com os Leonardo Da Vinci da vida…
E, de 1969, para 2022 chegamos ao ápice das descobertas tecnológicas e cientificas que mudaram o destino das comunicações, da educação, da saúde, da economia, do comercio de bens de consumo, das locomoções terrestres, marítimas e aéreas, trazendo facilidades, confortos e melhorias para toda as nações do mundo e para todos os homens da face da terra.
Tudo mudou no mundo para melhor… exceto o Homem.
E, para fundamentar esta afirmação, basta dizermos que o homem ainda continua matando, as plantas, os animais e outros homens.
Ele o senhor da Morte do Reino Animal, Vegetal e Mineral…
Na história das espécies, somos, a única que ataca aos indivíduos de nossa própria espécie e se fizemos isto nos milênios passados, para confirmar que não mudamos, que não melhoramos, que não nos tornamos fraternos, continuamos matando, em todo o mundo os nossos irmãos.
Para citar algumas geografias onde o homem, atualmente, exerce esta predestinação de matar a seus semelhantes, basta citar a Guerra Civil da Síria, onde o Ditador Bashar Al Assad, em uma sangrenta guerra civil, lança irmãos contra irmãos, matando-os mutuamente.
A guerra do Afeganistão onde seres humanos que não professam a mesma religião dos Talibãs são degolados, friamente, em nome de um Deus.
Nem vou citar as guerras históricas e do século 20 pois teria, pela quantidade de mortes, que escrever este texto com sangue.
E agora, não mais que de repente, somos surpreendidos pela invasão militar da Rússia à sua vizinha Ucrânia, que através de ataques terrestres e aéreos tem causado destruição de prédios públicos e residenciais, hospitais, museus, usinas de energia nuclear, ruas e avenidas e, acima de tudo, tem causado morte cruel e indefensável de soldados e civis homens, mulheres e crianças…
E, se nos determos a ver noticias do mundo- América, Europa, África, Asia, Oceania, veremos que em todos os continentes e, em todas as pátrias onde a guerra é ausente, todos os dias ocorrem assassinatos pelas mais diversas razões.
No Brasil, por exemplo, para não falar de países alheios, mata-se por um par de chinelos ou de tênis, por um telefone celular, pela “féria” diária de um motorista de taxi, por uma resistência a um assalto, por um pacote de drogas, por uma ofensa, por uma crença, ou por um sorriso…
Tudo isto para confirmar que o Homem é capaz de matar tudo o que imaginar, inclusive, os seus próprios semelhantes.
Tudo mudou, para melhor, menos o homem…