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Vestido de música e amor: Chico César abre programação de shows

21/08/2023 5 min read

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 Vestido de música e amor: Chico César abre programação de shows
cantor e compositor Chico César

 

O cantor e compositor paraibano abrilhantou a primeira noite da Fligê com um show de versos e melodias

A poesia se espalhou pela Praça dos Garimpeiros e o público empolgado cantou todas as canções. Um show de ritmos nordestinos com uma brasilidade que é muito nossa: baião, maracatu, repente e cordel declamado. Chico César trouxe o show Vestido de Amor para o palco principal da Fligê com a maestria de um grande artista.

O show começou com Beradêro, uma música política e potente, que traz versos como “no peito dos sem peito uma seta. E a cigana analfabeta lendo a mão de Paulo Freire”. Emendando com o refrão “são sons de sins” e terminando com a potência repentista de “Catolé do Rocha, Praça do Rocha, onde o homem bode berra”. A cultura nordestina exala de Chico e encanta a todos.

Os sorrisos e olhos de admiração, todos em estado de poesia, vestido de amor e música. Um público atento, cantando e fazendo coro a sequência dançante, alegre e reflexiva de Mama África, Brilho da Beleza e Pra não dizer que não falei das flores. Momento ímpar no show com as pessoas felizes entre os acordes e a dança. O corpo fala e os versos com Chico ganham a dimensão de uma suspensão temporal.

A Fligê deste ano trouxe como tema a Literatura e a Música e em Chico César as duas se conectam de forma presente. Essa presença nasce das raízes nordestinas do artista, das suas influências da infância na Paraíba. Os versos dos cantadores e repentistas, as melodias e harmonias dos acordes do cancioneiro popular nordestino e dos ritmos tão singulares da região.

Para Chico, a relação entre Literatura e Música nas suas composições se dá pelo fato de que no Nordeste a palavra é muito presente na vida de todas as pessoas desde cedo, principalmente, através da literatura de cordel, das canções que os cantadores cantam no rádio, além dos improvisadores, violeiros, emboleiros e repentistas. A palavra cantada que se pratica no Nordeste é um tipo de literatura e isso fica evidente com o cordel.

Vindo de Catolé do Rocha, na Paraíba, Chico afirma que começa daí a sua ligação com a literatura. Para ele, a música e a literatura estão irmanadas, e isso fica evidente em seu trabalho como compositor, um artista que não renuncia a uma certa elaboração da palavra. Seja pela brincadeira ou pelo jogo sonoro, Chico César é um fazedor de poemas e versos que não perdem o sentido e sentimento das palavras.

A Fligê 2023 é uma feira literária que prioriza a palavra em primeira instância. Para Chico César, o que o aflige não é a existência da Fligê, mas, sim, a inexistência da Fligê em cada cidade do Brasil. O nosso país tem que investir na palavra e no livro, além de despertar o gosto pela leitura e escrita, afirma o músico.

https://drive.google.com/file/d/1yS1Z51r5u5YfBv4uGh3ElJossKKPksqc/view?usp=sharing

https://drive.google.com/drive/folders/1h7vB5580OcAwp-nriwStqj6OYNlceYnU?usp=sharing

Texto: Larissa Caldeira

Fotos: Vinícius Brito

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