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Sangrar o PT e o governo Lula até a morte de quem?

20/06/2025 5 min read

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 Sangrar o PT e o governo Lula até a morte de quem?

Centrão, oposição e o projeto de sabotagem ao governo Lula como tática ultraliberal de aniquilamento não apenas do PT/Lula/Governo, mas de toda a esquerda brasileira.

Por Herberson Sonkha

A oposição ao governo Lula, neste terceiro mandato, revela-se menos como exercício democrático da crítica programática e mais como uma prática sistemática de obstrução e desestabilização. O que se observa no Parlamento é um bloco adversário fragmentado em sua forma, mas coeso em seu objetivo: minar a legitimidade política e social do governo, inviabilizar seus instrumentos de ação e enfraquecer sua força eleitoral para 2026. Nesse cenário, ganha protagonismo o grupo conhecido como Centrão, cujo comportamento político — longe de ser novidade — aprofunda o uso da máquina legislativa como meio de chantagem e paralisia institucional.

O Centrão, apesar do nome que sugere moderação, não é centro político nem representa ponderação ideológica. Ao contrário, configura-se como uma aliança pragmática e volátil de parlamentares que orbitam o poder movidos por interesses imediatos, quase sempre vinculados à liberação de verbas, cargos e benefícios setoriais. Não há um projeto de país ou convicção política, mas um projeto de poder sustentado no fisiologismo. Sua força não reside na coerência programática, mas na capacidade de condicionar o governo a um balcão permanente de negócios.

Historicamente, essa atuação do Centrão é facilitada por uma estrutura legislativa montada para favorecer as oligarquias, o grande capital e o conservadorismo social. A maioria do Parlamento brasileiro é composta por representantes das elites agrárias, bancárias, empresariais, religiosas e militares. As reformas eleitorais — ou a ausência de uma reforma democrática profunda — garantem a reprodução de um Parlamento massivamente comprometido com a manutenção do status quo, da desigualdade e da blindagem de privilégios. Essa hegemonia conservadora não é episódica: é estrutural.

A lógica de desconstrução do governo Lula segue um roteiro já conhecido. Trata-se de minar o Executivo federal em quatro frentes principais.
A primeira é o bloqueio institucional, com uso de CPIs, votações de urgência e obstruções regimentais como formas de paralisar pautas sociais.
A segunda frente é o chantagismo orçamentário: emendas parlamentares deixam de ser instrumentos republicanos de destinação de recursos e se tornam moeda de troca para enfraquecer o Executivo e fortalecer figuras políticas locais, deslocando o protagonismo do Estado para interesses particulares.
A terceira é a guerra de narrativas, centrada em pautas morais e sensacionalistas, que desviam o debate público de questões estruturais como a reforma tributária e o combate à fome.
A quarta frente é o desgaste calculado da imagem presidencial, com tentativas de transmitir a ideia de que Lula é um presidente “fraco” — ainda que a sabotagem venha justamente daqueles que gritam por ineficiência enquanto amarram as mãos do governo.

Esse processo é intencional e articulado. Trata-se de um projeto de desconstrução social e simbólica. Não se busca apenas inviabilizar o governo no presente, mas criar as condições para sua derrota no futuro. A oposição opera com o objetivo de diluir o apoio popular a Lula, fragilizar as conquistas, desmontar as políticas públicas e desmobilizar a base social que sustenta seu projeto. É um antipetismo que não atua por discordância legítima de ideias, mas como doutrina de destruição.

Frente a esse cenário, a resistência não pode se dar apenas dentro dos limites institucionais. É necessário um conjunto de ações que rearticule o campo popular. O governo deve investir na repolitização da sua base, intensificando o diálogo direto com o povo e revelando quem são os responsáveis pela paralisia. A criação de frentes permanentes de pressão social com movimentos populares e sindicatos é essencial para confrontar o Parlamento conservador. Além disso, instrumentos de democracia participativa — como conselhos e audiências públicas — devem voltar a ser centrais. E, mesmo com obstáculos, o governo precisa manter na pauta medidas estruturantes que reforcem sua identidade popular.

A oposição ao governo Lula não é mera divergência democrática. É expressão de uma elite que historicamente se recusa a aceitar a ampliação de direitos e o fortalecimento do Estado como promotor da justiça social. O Centrão atua como correia de transmissão do atraso, operando a máquina pública a serviço de uma lógica privatista do poder. Enfrentar essa estrutura exige mais do que acordos: exige luta política, mobilização social e coragem estratégica. Afinal, o futuro de 2026 começa agora — e passa pela capacidade do campo popular de resistir à sabotagem e reconstruir um novo pacto social e democrático de poder.

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1 Comment

  • Carlos Antônio Menezes says:
    22/06/2025 at 2:41 am

    Parabéns, amigo Sonka, pela brilhante análise. Concordo plenamente com a sua narrativa. A mobilização popular é fundamental para derrotamos esses fascistas

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