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Eduardo Bolsonaro e aliados doam quase R$ 1 milhão para filme de ex-assessor de Mário Frias

11/03/2025 6 min read

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 Eduardo Bolsonaro e aliados doam quase R$ 1 milhão para filme de ex-assessor de Mário Frias

Críticos da Lei Rouanet, bolsonaristas usam recursos públicos de emendas parlamentares para financiar produtora que tem apenas um vídeo publicado no YouTube

Os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Mário Frias (PL-SP) e Marcos Pollon (PL-MS) destinaram R$ 860 mil  em emendas parlamentares para financiar a produção de um documentário realizado por ex-membros da Secretaria Especial de Cultura do governo Jair Bolsonaro (PL).

As informações constam no Portal da Transparência. Os recursos, provenientes das emendas parlamentares, foram direcionados a uma produtora que tem apenas um vídeo publicado no YouTube. Os três parlamentares direcionaram R$ 500 mil, R$ 180 mil e R$ 100 mil, respectivamente, para o documentário “Genocidas”.

A verba foi repassada pelo Ministério da Cultura. De acordo com o Portal, os pagamentos foram feitos nos dias 7 e 11 de fevereiro. A associação Passos da Liberdade recebeu os repasses das emendas, apesar de seu CNPJ ter sido registrado em 2008. Seu canal no YouTube foi criado no ano passado e apresenta apenas um vídeo: um documentário sobre a Operação Acolhida, que tem pouco mais de 30 visualizações.

Gastos de Eduardo Bolsonaro com emenda parlamentar para a associação. Foto: Reprodução / Portal da Transparência

Sem fornecer detalhes, a associação diz que promove “conexões globais” e mantém “parcerias” com órgãos internacionais. “Diretamente envolvida em iniciativas culturais e documentais que destacam histórias de resiliência e transformação social. Exemplos incluem séries documentais, filmes institucionais e campanhas de impacto social”, diz sem informar quais são.

O domínio do site foi registrado em dezembro de 2024, pouco antes da liberação dos recursos. A Passos da Liberdade, localizada em Porto Alegre (RS), é comandada por Rodrigo Cassol Lima, ex-número 2 da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Cultural no governo Bolsonaro, órgão que estava subordinado à Secretaria Especial de Cultura, liderada por Mário Frias.

Um dos mais críticos da Lei Rouanet, são os mesmos que destinam recursos públicos a filmes produzidos por aliados políticos. Esses deputados condenam as políticas de incentivo à cultura e dizem que “carecem” de transparência e “favorecem” projetos com viés esquerdista. Além disso, eles atacaram a Lei Paulo Gustavo, criada para apoiar a cultura durante a pandemia.

Durante o governo Bolsonaro, o Ministério da Cultura foi extinto e substituído por uma secretaria vinculada ao Ministério do Turismo. Mário Frias, ex-ministro, defendeu o uso dos recursos da Lei Rouanet para financiar movimentos armamentistas e afirmou que a lei havia se transformado em uma “moeda de troca” por apoio político.

Nos últimos dias, tanto Eduardo Bolsonaro quanto Mário Frias têm criticado o filme “Ainda Estou Aqui” e rotulado de “filme comunista”. A verdade é que o Brasil viveu sob um regime militar entre 1964 e 1985, um período que foi marcado pela supressão das liberdades democráticas. Durante esse tempo, deputados que se opunham ao regime tiveram seus mandatos cassados, e as eleições diretas para cargos como governadores, presidentes e senadores foram suspensas.

Como mostrou uma matéria da Fórum, bolsonaristas perderam o argumento com a conquista do Oscar e tentaram propagar desinformação em uma tentativa de reforçar a própria bolha de mentiras e retomar a polarização.

Ao UOL, Mário Frias afirmou que não se pronunciará sobre o financiamento do filme. Rodrigo também contatado pelo UOL afirmou que os recursos das emendas serão direcionados à produção do filme, destacando que a Passos da Liberdade é uma entidade beneficente. Contudo, em seguida, informou que se manifestaria apenas por escrito. As perguntas foram enviadas à associação via e-mail pelo UOL, mas o veículo diz que não houve retorno. A assessoria de Eduardo Bolsonaro foi procurada pela imprensa, mas não houve retorno também. Já a assessoria de Marcos Pollon disse não ter conseguido localizar o deputado. O espaço da matéria da Fórum também segue aberto para posicionamento.

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