Começou a campanha! quem vai vencer?

                                     A campanha para as eleições de 2024 está começando. Até agora tivemos em Vitória da Conquista a  pré-campanha que foi bem movimentada. Aqueles que ocupam a prefeitura liderados pela prefeita estão  fazendo tudo e mais um pouco para se manterem no poder. Com uma proposta de união e renovação o deputado federal Waldenor Pereira apresentou-se e começou a trabalhar como candidato oposicionista com o apoio de Lula e do governo baiano. Com uma longa história na política conquistense a vereadora Lucia Rocha disputa o cargo de prefeita com a sua reconhecida força eleitoral e o apoio de dirigentes estaduais do MDB. O advogado Marcos Adriano aventura-se, aguardando o crescimento de seu nome. 

                                      A pré-campanha, mesmo limitada pelas restrições legais,  atingiu momentos de grande temperatura. A prefeita contemplada com um empréstimo de mais de 160 milhões de reais centrou sua tática eleitoral em iniciar obras urbanas e viárias, principalmente asfaltamento na área urbana do município, por muitos vistas como eleitoreiras e de pouco impacto na vida das pessoas. O candidato do PT,  Waldenor Pereira, após tentar unir toda a base política que apoia o governo do Estado, lançou-se ao campo, divulgando o seu perfil de administrador comprovadamente competente, com o apoio militante de Guilherme Menezes, José Raimundo, Fabricio Falcão e principalmente do presidente Lula. A vereadora Lucia Rocha prossegue com seu trabalho direto junto à população, buscando atender principalmente as demandas pessoais de seus eleitores. O advogado Marcos Adriano ainda procura a melhor forma de se apresentar ao eleitorado de Vitória da Conquista. 

                                    A intensidade dos movimentos eleitorais na pré-campanha criou um aparente quadro de campanha em ritmo de definição. Pesquisas reais e outras fraudulentas  circularam na mídia e nas ruas.  Alguns, que já estão ligados nas eleições, passaram a opinar a partir dessas informações. Centenas de pré-candidatos à vereança  se guiaram e tomaram decisões baseadas em dados que refletiam um momento ainda bem distante das eleições. 

                           Certamente, pesquisas, análises e projeções fazem parte e são elementos importantes nos processos eleitorais. Podem indicar dados concretos do momento e estabelecer perspectivas. Mas, exceto em casos excepcionais, apenas com o desenrolar das campanhas abertas, da propaganda gratuita, da difusão em massa da mídia digital surgem indicadores mais precisos dos futuros resultados eleitorais. No entanto, como em todo fenômeno social há um contraponto. E nesse caso, destaco a militância política. Aquelas pessoas que se interessam e buscam soluções para os problemas de sua comunidade, sejam eles do seu bairro, sua localidade, sua cidade ou seu país. Não falo da militância contratada, profissionalizada que mesmo com toda a sua validade não pode equiparar-se àquela que se move pela consciência social. 

                                   As três candidaturas atualmente mais fortes, buscaram transformar as convenções partidárias em significativos atos de força eleitoral. Sem negar meu engajamento e simpatia pela candidatura de Waldenor Pereira, ouso afirmar que a convenção coletiva do PV, PT, PCdoB, PSOL, REDE, PSD e PSB além de consagrar a chapa Waldenor e Luciana foi a mais forte entre aquelas que foram realizadas. Realizada no Centro Integrado ocupou todos os espaços, o pátio coberto por toldos imensos, a quadra e as salas. Aproximadamente 5.000 pessoas empunhando bandeiras e faixas demonstravam seu entusiasmo e alegria com músicas e danças. Waldenor e Luciana entraram no recinto carregados nos braços (e ombros) do povo). O senador Jacques Wagner, Guilherme Menezes, José Raimundo, Fabricio Falcão e outros deputados, deputadas e personalidades políticas abrilhantaram a convenção coletiva.        Todos saíram do grande evento com um sentimento de vitória. 

                                     Mas, apesar das diversas manifestações, atos, alianças e rupturas políticas ainda é muito cedo para alguém se proclamar vencedor. As pesquisas, as análises e projeções são instrumentos para o planejamento eleitoral  do momento,  e, ao projetá-lo como o resultado  do dia 06 de outubro tende a tornar-se mera especulação.

                                   Agora, inicia-se realmente a campanha, nas ruas, logo na TV, a mídia digital multiplicando-se, as fake-news, espero, devidamente combatidas, e,, principalmente, o povo entendendo cada vez mais a importância das eleições para a sua própria vida. Falando e discutindo sobre elas em sua casa, com os vizinhos, amigos, nos estabelecimentos comerciais e no seu trabalho e escola. 

                           Atualmente, os dados apontam para um renhido segundo turno entre Waldenor Pereira e a prefeita. Difícil indicar quem será o mais votado  no primeiro, mas o segundo turno certamente será amplamente favorável ao Waldenor Pereira que contará com a unidade total  das forças democráticas  e da base política de apoio ao presidente Lula e do governador Jeronimo.

                                Hoje, 16 de agosto, inicia-se o período de 45 dias de campanha que antecede as eleições. A inauguração do Comitê Central de Waldenor-Luciana da Zona Oeste da cidade foi precedida por centenas de militantes dos partidos aliados que ocuparam diversos locais com suas bandeiras e alegria. É a histórica e conhecida militância política-popular, que carrega em seu coração e mente o puro sentimento de justiça social, igualdade de direitos para todos os povos e raças,  de democracia sempre e não descansará enquanto Vitória da Conquista não for feliz de novo.

                              Esse povo nas eleições será o fator decisivo na vitória de Waldenor e Luciana. 

Edwaldo Alves Silva é filiado ao PT.