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Lula faz um gol contra 

13/09/2023 6 min read

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 Lula faz um gol contra 
Carlos González- Jornalista

A política partidária, quase sempre agindo com sordidez, tem colocado o Esporte e a Cultura numa condição de inferioridade no âmbito governamental, tanto no Federal quanto nos estados e municípios. Esses dois importantes segmentos da sociedade organizada, ou são completamente ignorados, como ocorreu no governo Bolsonaro, ou são relegados a uma posição secundária, na condição de “anexos” de ministérios ou secretarias, com direito a uma sala. Vitória da Conquista é um exemplo.

Ao tomar posse, em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou para 37 o número de ministérios, levando o povo a acreditar que, depois de um longo tempo, o Esporte e a Cultura gozariam de privacidade na Esplanada dos Ministérios. Duas mulheres, com larga vivência em suas áreas de atuação, foram indicadas para os cargos: Ana Beatriz Moser e Margareth Menezes.

A escolha de Ana Moser, 55 anos, para integrar a equipe do novo governo foi recebida com aplausos pelo mundo esportivo do País, por se tratar de uma ex-atleta de ponta, com reconhecida dedicação ao esporte, particularmente ao voleibol indoor. Nos seus 23 anos de carreira, iniciada aos 7 anos na cidade catarinense de Blumenau, submeteu-se a quatro intervenções cirúrgicas e a incansáveis horas de fisioterapia.

O voleibol (na quadra e na praia) e o judô são responsáveis pelo maior número de medalhas (37 de ouro, 42 de prata e 71 de bronze, num total de 150) conquistadas pelo Brasil em 23 edições dos Jogos Olímpicos de Verão. Moser integrou o grupo que ganhou a primeira medalha olímpica de um esporte por equipe (bronze em Sidney – 1996). A atleta catarinense esteve também em Seul-80 e Barcelona-84, além de dezenas de torneios internacionais.

Eternizada como um dos quatro brasileiros ao entrar para o seleto Hall da Fama do Voleibol e autora do livro “Pelas Minhas Mãos”, onde relata sua experiência como atleta, Ana Moser fundou e preside o Instituto Esporte e Educação, uma ONG destinada a incentivar a prática esportiva nas escolas públicas e privadas.

Os rumores para a demissão de Ana Moser – sua ex-colega de governo Margareth Menezes deve ficar de sobreaviso – ecoavam nos corredores do Planalto e na Câmara dos Deputados há mais de uma semana, provavelmente esperando que a ministra tomasse a iniciativa de sair, o que não ocorreu.

Em seu último ato no cargo, Ana Moser divulgou nota onde diz que “vê com tristeza e consternação a interrupção temporária de uma política pública de esporte inclusiva, democrática e igualitária no governo federal”, lamentando que as promessas de campanha, sem citar o presidente, “tenham tido tão pouco tempo para se desenvolverem”.

A reação nos meios esportivos foi imediata. Um grupo de 80 atletas e ex-atletas, das mais diferentes modalidades, se manifestou numa nota, lembrando que, pela primeira vez, as políticas públicas estiveram no centro das discussões do ministério. A nota foi assinada pelos jornalistas Cleber Machado, do SBT, e Juca Kfouri e José Trajano, do Uol. Petista de carteirinha, Trajano afirmou: “O esporte está de luto. Mais uma vez foi tratado como barganha política. Vergonha!”

Lula repetiu, em várias oportunidades, antes das eleições, que não adotaria a política do “toma lá, dá cá”, o loteamento de cargos instituído por todos os presidentes, inclusive ele, após a redemocratização, em 1985. Promessa não cumprida diante da fome de poder do Centrão, liderado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, cujos membros não se sentem saciados. Estão sempre querendo mais. Sem ideologia, votam de acordo com seus interesses e não com os do País. Recebem altos salários, que são acrescidos de sinecuras, além das emendas parlamentares, verbas do Fundo Partidário e do orçamento secreto.

Para garantir a governabilidade, Lula abriu as torneiras do Tesouro, distribuindo R$ 16 bi às vésperas de votação de projetos de grande interesse do Executivo. A previsão para este ano do orçamento secreto é de R$ 46 bi. Os afagos do presidente ao Centrão incluem cargos de relevância. Por que foram criados 37 ministérios? Lógico, para abrigar os “famintos”.

Com a última “reforma” ministerial – a única sacrificada foi Ana Moser – , o governo aumentou de 9 para 11 os partidos sua base de apoio no Congresso. Lula criou mais um ministério, o de Micro e Pequenas Empresas, entregue a Márcio França, que se encontrava na pasta que cuida dos portos e aeroportos, transferida para o deputado Sílvio Costa Filho (Republicanos – PE). O Ministério do Esporte foi colocado nas mãos do deputado André Fufuca  (Progressistas – MA).

No preenchimento de cargos públicos no Brasil, o especialista nem sempre é indicado para ocupar uma função dentro de sua área específica. O Fufuca, por exemplo, é diplomado em Medicina, mas desde jovem se inclinou para a política, uma vocação familiar. Não há registro de que o novo ministro seja um aficionado pelo esporte; que frequente o “Castelão”, vestindo a vestindo a camisa do Sampaio Correa, representante maranhense no Brasileirão da série “B”.

Fica a pergunta no ar: “Por que Lula não demitiu, por justa causa, o ministro das Comunicações?”. Deputado pelo União, Juscelino Jr. é investigado pela Polícia Federal por fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Pesa sobre o ministro a acusação de ter destinado verbas do orçamento secreto para o município de Vitorino Freire (MA), onde sua irmã Luanna Rezende era prefeita até ser investigada pela PF. Juscelino responde também por ter usado dinheiro público para asfaltar a estrada que leva até sua fazenda, onde cria cavalos de raça.

Sem dúvida, o Lula dessa vez chutou a bola contra suas próprias redes.

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