Bandeiras do Banco do Brasil

Benjamin NUNES Pereira *

Andando pela Avenida Olívia Flores quase em frente ao Supermercado Atakarejo, tem uma agência do Banco do Brasil, que por sinal arquitetonicamente muito bonita, um bom atendimento dos seus funcionários, bem como de vários caixas eletrônicos, que na minha concepção atende satisfatoriamente à clientela, mas como dizia minha querida vovó: “não existe bom sem defeito”, então o que quero dizer com isso é que a referida agência tem três mastros com bandeiras do Brasil, da Bahia e do Município, que muito enfeia aquela agência.

Dom João VI que em 1808, criou o Banco do Brasil e sempre fomentou a criação de escolas, museus, bibliotecas, entre outras coisas, ele deve estar no seu jazigo se virando com essa tristeza das bandeiras rasgadas, sujas e empoeiradas. que já deveriam ser trocadas e incineradas as existentes naquele lugar e por falar em incineradas devem ser da seguinte maneira: “Segundo a lei, quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova.  Ela deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a sua queima no dia 19 de novembro”.

Uma outra personalidade que também deve estar se contorcendo no túmulo é o grande poeta baiano Antônio Frederico de Castro Alves, para a família era Cecéo e para o mundo Castro Alves, que nasceu no dia 14 de março de 1847 e está aniversariando esta semana, é importante salientar que o dia da poesia que ocorre no dia 14 de março é uma homenagem toda especial ao poeta dos escravos e esse grande vate em um trecho da sua poesia ele diz: 

Auriverde pendão da minha terra,

Que a brisa do Brasil beija e balança,

Estandarte que a luz do sol encerra 

E as promessas divinas da esperança.

Desta forma, é inadmissível que o maior banco do Brasil, que tem uma boa referência em todo o mundo, uma agência em Vitoria da Conquista na Avenida Oliveira Flores, não tem a preocupação de zelar pelas bandeiras do Brasil, da Bahia e do Município.

Portanto, senhores administradores da agência, por favor providencie a troca das bandeiras, pois como diz o ditado popular, “a agência não merece isso e não fica bem na fita”. 

O meu sentimento é porque uma certa época falei a respeito da situação das bandeiras para uma recepcionista que atendia aos clientes na área dos caixas eletrônicos e ela deveria levar a informação aos administradores, não sei se levou ou não, tendo passado quase um mês e não ter sido providenciado, tomei essa atitude de escrever esse texto para ver se as diligências seriam tomadas, pois a minha intenção é colaborar com a organização da empresa. 

*Benjamin Nunes Pereira, é Jornalista, membro da Academia Conquistense de Letras e da Casa de Cultura de Vitória da Conquista, bancário aposentado, Licenciado em História, pela UESB com pós-graduação em Antropologia com ênfase na Cultura Afro-brasileira, pela UESB, Bacharel em Direito e pós-graduado em Programação e Orçamento Público, pela UFBA.

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