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Há 34 anos que Bolsonaro foi expulso do Exército por planejar atentado terrorista

05/09/2022 8 min read

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 Há 34 anos que Bolsonaro foi expulso do Exército por planejar atentado terrorista

O então capitão planejou explosões em uma adutora e quartéis do Rio de Janeiro; Exército, que já chamou Jair de corno e terrorista, agora se curva ao seu “dono”

O presidente Jair Bolsonaro tem nesta segunda-feira, 5 de setembro, um dia para esquecer: hoje faz 34 anos e cinco meses que ele recebeu do Conselho de Justificação Militar (CJM) um “pede pra sair” por ter planejado um atentado terrorista.

Os alvos das explosões de bombas de baixa potência, orquestradas pelo então capitão Messias Bolsonaro, eram quartéis do Exército no Rio de Janeiro, na Vila Militar, na Academia de Agulhas Negras, e até na adutora de água Guandu, que abastece a cidade do Rio.

Leia mais: Exército, que já chamou Bolsonaro de corno e terrorista, hoje se curva ao seu “dono”

Em setembro de 1986, Bolsonaro assinou um artigo na Veja afirmando que a tropa vivia numa “situação crítica no que se refere a vencimentos” e que a causa da evasão de mais de oitenta cadetes da Academia Militar eram os baixos salários.

O assunto torna-se mais grave quando é mencionada outra matéria, também da Revista Veja, mas em 1987, dessa vez assinada pela repórter Cassia Maria, que ouviu dele uma operação chamada “Beco Sem Saída”.

Nesta, ele havia planejado explodir bombas no quartel. E não só mentiu sobre não ter conversado com a jornalista, como também foi acusado de ameaçar Cassia antes do depoimento.

A matéria completa, sobre a operação ‘Beco sem Saída’, pode ser conferida clicando aqui

Acusado de orquestrar ataque terrorista e vazar informações internas à revista Veja, Bolsonaro foi absolvido em segunda instância, mas convidado a se “aposentar” das Forças Armadas.

Além de Jair Bolsonaro, a operação teria autoria de outro militar, Fábio Passos. O objetivo seria mostrar o descontentamento de militares quanto ao índice de reajuste salarial prestes a ser anunciado pelo ministro do Exército.

Os três coronéis que investigaram o caso consideraram que:

“O Justificante Bolsonaro mentiu durante todo o processo, quando negou a autoria dos esboços publicados na revista VEJA, como comprovam os laudos periciais (…) e revelou comportamento aético e incompatível com o pundonor militar e o decoro da classe, ao passar à imprensa informações sobre sua instituição”.

O capitão negou tudo, mas uma perícia da Polícia Federal foi inequívoca ao concluir que as anotações nos esboços eram mesmo dele. Investigações posteriores não foram a frente: tudo foi interrompido depois dele ser eleito deputado estadual em 1989.

Jair, portanto, está no mundo da política há mais de 30 anos. E após mandatos reacionários como deputado federal (período que passou de admirador de Lula e Hugo Chávez, dizendo que comunismo era coisa do passado), seguiu com seu discurso de extremos e foi escalando em popularidade, até se tornar presidente da República.

Hoje, gosta de lembrar o fato de ser “chefe das Forças Armadas”, a mesma que anos atrás o humilhava por julgar como ele era (e é). Em troca, além de vários ministérios e de exaltação da ditadura, o governo Bolsonaro também agracia os militares com Viagra, próteses penianas e lubrificante.

Leia mais: “Não posso usar meu viagra?”, diz Mourão sobre compra das FFAA
Governo com amantes da tortura, ódio a minorias e mentiras escancaradas domina cenário eleitoral

Corno e muambeiro

Mentiroso, corno, muambeiro e contrabandista. Além de “eleitor de Collor”. Estas foram as impressões de um relatório secreto, do Ministério do Exército, datado de 27 de julho de 1990, sobre o hoje presidente Jair Bolsonaro.

O documento inicia com uma linha do tempo, relatando a punição que o capitão Bolsonaro recebera em 1986, depois de ter assinado um artigo na revista Veja em que ele pedia aumento de salário.

Isso apesar de relatório da Polícia Federal atestar que, de fato, a letra do “croqui” que embasou o plano de ataque era do capitão. E como pode ser visto, o relatório é bem detalhado:

Segundo o relatório, Bolsonaro mentiu ao dizer que não falou com a repórter
O tom parte para o ataque e fala das viagens dele para o Paraguai, trazendo muamba, e de problemas no casamento, dizendo que “não passa de um mercenário, corno e contrabandista querendo aparecer”
O relatório não deixa de pegar pesado, dizendo que ele precisa “averiguar os passeios de sua então esposa, Rogéria, atingindo até mesmo a honra dela e da esposa do “Major Moraes”

Caso queira conferir o arquivo, ele esta no SIAN (Sistema de Informação do Arquivo Nacional) Ou então, basta clicar aqui para conferir o PDF do Gabinete Civil, de 27 de julho de 1990.

 

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