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Pivô das fraudes no INSS manda advogado procurar bolsonarista Izalci Lucas para blindagem na CPMI

28/10/2025 12 min read

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 Pivô das fraudes no INSS manda advogado procurar bolsonarista Izalci Lucas para blindagem na CPMI
Izalci Lucas com Jair Bolsonaro e ao lado de Zé Trovão na CPMI do INSS. Créditos: Instagram / Agência Senado
Elo das fraudes do INSS com o governo Bolsonaro e Centrão, Maurício Camisotti pede para advogado falar com o senador bolsonarista Izalci Lucas, que já apareceu dando carona a outro investigado, dois dias após instalação de CPMI.

Após aparecer em vídeo dando carona para o presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Carlos Roberto Ferreira Lopes, um dos investigados pela Polícia Federal no esquema de fraudes no INSS, o senador bolsonarista Izalci Lucas (PL-DF) foi citado por um dos pivôs do esquema de corrupção contra aposentados, o empresário Maurício Camisotti, que pede ao advogado para “tentar com Izalci” uma suposta blindagem na CPMI que investiga o tema no Congresso.

SAIBA MAIS:
CPMI do INSS: Deputado do PT desmascara bolsonarista que confessou omissão de Bolsonaro; veja vídeo

A troca de mensagens, divulgada nesta terça-feira (28) pelo site Metrópoles, data do dia 22 de agosto, dois dias depois da instalação da CPMI, e segundo investigadores revelam a tentativa de Camisotti de “influenciar o andamento de trabalhos investigativos”.

Izalci é citado por Camisotti em troca de mensagens com o advogado Nelson Willians e um interlocutor desconhecido que usa o codinome “GS-USA” no perfil do aplicativo.

Por duas vezes, Camisotti insisti com o advogado para “falar” com o Izalci e envia uma lista de nomes ligados a ele, que se mostra preocupado com a convocação dele e da esposa.

Maurício Camisotti cita “Izalci” em conversa (Reprodução)

Entre os citados pelo empresário, Rodrigo Rosolem Califoni, do Grupo Total Health, e Luís Blotta, do Grupo Rede Mais, não foram convocados pela CPMI até o momento.

O interlocutor “GS-USA” sugere conversas com o líder da oposição, o bolsonarista Zucco (PL-RS), e com Paulo Pimenta (PT-RS), que representa o governo na CPMI. À Fórum, Pimenta diz que não faz ideia porque seu nome foi citado.

Carona para investigado

O bolsonarista Izalci Lucas já foi flagrado dando carona para o empresário Carlos Roberto Ferreira Lopes, da Conafer, em abril de 2024, quando a CONAFER já era investigada pelas fraudes contra os aposentados.

O senador do PL também foi autor de uma emenda a uma medida provisória para acabar com a revalidação anual dos cadastros de filiados das entidades, o que facilitaria a ação das entidades criminosas, segundo denúncia feita pelo deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), que divulgou o vídeo nas redes sociais.

À Fórum na manhã desta terça-feira, Alencar classificou como “muito estranha” a citação de Izalci em conversa de Camissoti, um dos principais artífices do esquema de corrupção no INSS.

“É muito estranha essa citação. Eu não tenho dúvida de que toda a verdade ainda virá ao longo da CPMI e aqueles que tiverem algum tipo de comprometimento vão acabar tendo que se acertar com a justiça. Vamos ver se há mais coisa que envolve o senador. Ele investiga, mas há indícios também que demonstram que lá no futuro pode ser investigado”, afirmou o deputado.

Elo com o governo Bolsonaro

Pivô das investigações sobre fraudes no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e alvo da Operação Sem Desconto, desencadeada pela Polícia Federal (PF), o empresário Maurício Camisotti, dono do Grupo Total Health, tem um longo histórico de relações obscuras nos bastidores da política em Brasília.

Reportagem da Fórum revelou o elo do empresário com os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro (PL), que estariam no cerne do esquema de corrupção e desvios no INSS que passou a ser investigado apenas no governo Lula. A reportagem ainda mostra o elo com o centrão, mais especificamente com o PP, de Ciro Nogueira, que chegou a processar a Fórum e tentar censurar o texto, mas saiu derrotado em primeira instância.

Dono de empresas na área de seguros e de saúde, Camisotti teria usado laranjas para controlar a Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), a União dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Unasbras) e o Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap), três das organizações investigadas no esquema.

Segundo a Polícia Federal, as três organizações tinham como diretores estatutários funcionários e parentes de executivos do grupo de empresas de Camisotti e pagaram a quatro empresas do grupo Total Health um montante de R$ 43 milhões, segundo documentos obtidos por quebras de sigilo.

Entre as empresas estão a Prevident e a Rede Mais, do ramo de saúde, e a Benfix, uma corretora de seguros em nome do próprio empresário. A Prevident, por exemplo, é dirigida por José Hermicesar Brilhante Palmeira, que foi secretário-geral estatutário da Ambec. A empresa recebeu R$ 16,3 milhões da Ambec.

No inquérito, Camisotti é descrito pela PF como “figura central” do esquema de corrupção, que investiga fraudes em empréstimos consignados feitas pelas associações.

As três associações ligadas a ele foram criadas ou ganharam corpo durante os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

A Ambec, por exemplo, teve um salto gigante em arrecadação durante o governo Jair Bolsonaro. Em 2021, as contribuições de associados foram de parcos R$ 135. No ano seguinte, essas contribuições saltaram para R$ 14,9 milhões. Em 2023, o montante chegou a R$ 91 milhões.

Esse período foi justamente quando Paulo Guedes, ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro, liberou o endividamento maior dos aposentados com crédito consignado, com comprometimento de até 45% da renda recebida por aposentadoria ou pensão.

Covaxin e PP, de Ciro Nogueira e Ricardo Barros

CEO do Grupo Total Health, Maurício Camisotti tem uma longa relação com políticos do Partido Progressistas, o PP, e chegou a ser investigado pela Polícia Federal, segundo reportagem da revista IstoÉ em 2019, por pagamento de propina aos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde de Michel Temer, o ex-deputado Paulo Maluf (PP-SP) e ao presidente do partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Mesmo sob investigação no caso, Nogueira assumiu a Casa Civil do governo Bolsonaro em 4 de agosto de 2021 e era tratado como “presidente de fato”, enquanto o “capitão” fazia campanha e motociatas. Ele também foi um dos principais articuladores, junto a Arthur Lira (PL-AL), do chamado Orçamento Secreto, que liberou a farra de emendas aos parlamentares da base aliada no Congresso.

Ao que tudo indica, Camisotti operava um esquema no Ministério da Saúde desde o governo Temer, quando a pasta era comandada por Ricardo Barros.

Um relatório do Coaf enviado à CPI da Covid no Senado também apontou que o empresário teria sido uma espécie de financiador oculto da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a compra da Covaxin pelo governo Jair Bolsonaro. A Precisa também foi investigada por supostas fraudes na venda de testes ao governo do Distrito Federal, comandado por Ibaneis Rocha (MDB).

Segundo o documento do Coaf, Camisotti tentou fazer uma operação de câmbio no valor de 18 milhões de reais em dólares para a compra de testes de Covid em nome da Precisa Medicamentos. Como não era sócio nem procurador da empresa, o banco rejeitou a transação.

Camisotti alegou primeiramente que foi ao banco apenas para “endossar” um empréstimo à Precisa. Com a recusa na operação, ele disse ter emprestado os 18 milhões de reais a pedido de Francisco Maximiano, o Max, dono da Precisa.

“Foi feito um contrato de mútuo registrado pelo advogado Nelson Willians, e foi feito isso aí, e foi financiado para eles comprarem o teste, porque eles tinham um contrato com o GDF e toda a entrega programada”, afirmou à época.

Investigado pelo Ministério Público do DF, Camisotti alegou que a Precisa não pagou a dívida.

O empresário ainda foi investigado pelo longo histórico de contratos milionários com o Geap, plano de saúde dos servidores públicos federais, cuja diretoria é indicada pelo Ministério da Saúde, pela Casa Civil e o INSS.

Segundo a reportagem da revista Crusoé, durante os anos em que Camisotti firmou os contratos, “o Geap era um feudo do Progressistas, e a própria Polícia Federal chegou a investigar pagamento de propinas a Ricardo Barros, Ciro Nogueira e Aguinaldo Ribeiro – os inquéritos nunca andaram”.

Ricardo Barros também teria intermediado a contratação do escritório do advogado Nelson Willians pela Geap. A banca de advogados cerca de R$ 12 milhões de Camisotti.

O que diz a assessoria de Ricardo Barros

A assessoria de imprensa do deputado Ricardo Barros encaminhou uma nota oficial à Fórum. Leia a íntegra:

“A respeito da matéria publicada pela Revista Fórum intitulada ‘Fraude no INSS: elo com governo Bolsonaro e as supostas propinas a Ciro Nogueira e Ricardo Barros’, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) esclarece que:

1. A reportagem carece de fundamentos, baseando-se apenas em matérias de imprensa desconexas e sem apresentar prova de envolvimento do deputado Ricardo Barros.

2. O nome de Ricardo Barros é indevidamente associado ao caso Covaxin, tema já esclarecido, de forma exaustiva, durante a CPI da Pandemia. Na ocasião, o deputado federal demonstrou não ter qualquer participação nas negociações da vacina.

3. Todas as investigações relacionadas a Ricardo Barros sobre o caso Covaxin foram arquivadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da própria Procuradoria-Geral da República (PGR), por ausência de indícios que justificassem a continuidade das apurações.

4. O deputado reforça que não possui qualquer relação com os fatos mencionados na matéria da revista Fórum e repudia tentativas de envolvimento de pessoas inocentes em denúncias alheias.

5. Por fim, esse tipo de reportagem não contribui com o esclarecimento dos verdadeiros responsáveis pelo escândalo envolvendo o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), algo de muito interesse do parlamentar e da sociedade brasileira.

Assessoria de Imprensa

Deputado Federal Ricardo Barros (PP-PR)”.

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