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Forças de segurança revelam bastidores da guerra contra o crime organizado no Brasil

25/10/2025 5 min read

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 Forças de segurança revelam bastidores da guerra contra o crime organizado no Brasil
Coronel Cássio Araújo de Freitas em participação no painel "Interoperabilidade entre as forças de segurança no combate ao crime organizado" realizado no COP Internacional 2025.

Autoridades do Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul destacam, durante o COP Internacional, como a interoperabilidade entre polícias tem fortalecido o enfrentamento a facções e ao tráfico em todo o país.

O avanço do crime organizado e a necessidade de integração operacional entre as forças de segurança foram os principais temas do painel “Interoperabilidade entre as forças de segurança no combate ao crime organizado”, realizado na última sexta-feira durante o Congresso de Operações Policiais – COP Internacional. O debate reuniu o Secretário de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Felipe Curi, o Comandante-Geral da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, Coronel Renato dos Anjos, e o Chefe de Gabinete da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Coronel Cássio Araújo de Freitas, que compartilharam experiências sobre como a integração entre instituições tem se mostrado decisiva no enfrentamento às organizações criminosas.

Dr. Felipe Curi apresentou o cenário fluminense, marcado pela complexidade territorial e pela presença de múltiplas facções e grupos milicianos. Segundo ele, o domínio territorial e a exploração econômica das comunidades tornaram-se a principal fonte de receita dessas organizações. “Nos últimos anos, a realidade mudou. Hoje, a venda de drogas representa apenas 10% a 15% da atividade das facções. O que sustenta o crime é o controle sobre serviços como energia, transporte e construções irregulares. Território é sinônimo de receita”, afirmou.

O secretário destacou ainda a atuação integrada da Polícia Civil com outras forças, incluindo Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Ministério da Justiça, através de comitês como o CIFRA (Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos) e a FICCO-RJ (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), além de operações conjuntas diárias em áreas críticas como os complexos do Alemão e da Penha. Curi defendeu que “o combate realizado no Rio de Janeiro não encontra paralelo no mundo, pois vivemos uma situação de guerra sob uma legislação desconectada dessa realidade. É preciso tratar esses criminosos como terroristas”.

Do Mato Grosso do Sul, o Coronel Renato dos Anjos enfatizou a posição estratégica do estado na rota do tráfico internacional, funcionando como corredor logístico entre Paraguai, Bolívia e o restante do país. “Não produzimos drogas nem armas, mas tudo passa por aqui. O trabalho integrado é essencial para o controle dessa fronteira”, disse. Ele lembrou que a integração entre as forças no estado remonta à década de 1980 e hoje se materializa na atuação conjunta entre o Departamento de Operações de Fronteira (PM) e a Delegacia de Fronteira (PC), que compartilham instalações e inteligência operacional. “Mesmo com um efetivo reduzido, o trabalho articulado entre polícias estaduais e federais tem sido fundamental no enfrentamento aos crimes de tráfico, contrabando e descaminho”, completou.

Encerrando o painel, o Coronel Cássio Araújo de Freitas, de São Paulo, destacou que o país vive um dos cenários mais desafiadores do mundo para a operação policial, e que a interoperabilidade é o caminho para resultados consistentes. “As instituições hoje estão muito mais integradas. Avançamos para sistemas e métodos conjuntos que potencializam resultados. O crime é organizado, e a resposta do Estado precisa ser igualmente estruturada”, afirmou.

Segundo o oficial, o trabalho integrado permitiu triplicar as apreensões de armas e drogas em regiões estratégicas como a Baixada Santista. Ele alertou ainda para a necessidade de combater os alicerces do crime organizado – economia ilícita, domínio territorial e cultura criminal – sob pena de o país conviver com um fenômeno de aproximação entre o crime e o terrorismo. “O crime organizado é a maior doença do país. Se não formos nós a enfrentá-lo, quem será?”, argumentou.

Questionado se o Brasil tá preparado para fazer da interoperabilidade um padrão, o Coronel confirmou, porém alertou que oscilações governamentais não podem virar obstáculo para que isso aconteça. “O tema segurança pública atingiu o inconsciente coletivo, tanto que quem não falava sobre isso, agora fala. Mas não podemos permitir que isso seja apenas uma onda passageira, é o momento das instituições assinarem convênios, construírem estruturas necessárias para que se tenha sempre integração”, concluiu.

Sobre o COP Internacional:

A 5ª edição do Congresso de Operações Policiais – COP Internacional está sendo considerada a maior edição do evento, oferecendo mais de 44 horas de programação. Até a abertura do evento, mais de 15 mil congressistas foram credenciados, 84 expositores, 15 delegações, 88 palestrantes e participantes de 08 diferentes países (Turquia, Suécia, Israel, Áustria, Estônia, Estados Unidos, França e Brasil).

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