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Está chegando a hora de o campeão da Libertadores ganhar seu tri do Brasileirão

Giorlando Lima
Há um ano, no dia 3 de dezembro, em pleno estádio Nilton Santos, o Botafogo empatava com o Cruzeiro, em zero a zero, e o glorioso chegou a 38 pontos, na quinta colocação. Saiu de campo vaiado pela torcida, decepcionada. Poucas semanas antes, era o maior favorito ao título de campeão brasileiro. Contra o Cruzeiro, o penúltimo jogo no Brasileirão daquele ano, chegava ao décimo jogo sem vitória e perdia as chances matemáticas de ser campeão. A última partida foi no dia 6, na véspera do meu aniversário, 3 a 1 para o Internacional. O mesmo Internacional que o Fogão enfrentará nesta quarta-feira (4), em jogo que pode significar a redenção do ‘desastre’ de 2023.
Se vencer o Inter, o Botafogo vai a 73 pontos, e se o Palmeiras empatar ou perder para o Cruzeiro, a taça é do campeão da Libertadores. Como o jogo acontecerá depois da partida de Palmeiras e Cruzeiro, o Botafogo entrará em campo sabendo o que precisa fazer. Só não é permitido perder, mesmo que o Palmeira perca, porque ninguém sabe o que pode acontecer nos jogos da última rodada.
Tenho certeza que a imensa maioria da torcida do Fogão se sente coroada com a Taça Libertadores e perdoará o time se alguma coisa não der certo. Afinal, há muito tempo não chegamos tão longe.
Vencemos o mais importante torneio da América; estamos a quatro pontos de primeiro campeonato brasileiro depois 29 anos; e vamos vencer o Club de Fútbol Pachuca, no dia 11, para alcançar, com certeza, a final do Mundial do Clubes, em Doha, no Catar. Isso este ano. Em 2025, o Botafogo vai chegar forte ao Super Mundial de Clubes, a começar no dia 15 de junho do ano que vem. Há três anos, ninguém imaginava que pudéssemos tanto.

Há muito tempo o Botafogo não tinha um ano tão grande. Desde o Brasileirão de 1995, o Glorioso venceu cinco campeonatos cariocas, em 1997, 2006, 2010, 2013 e 2018, duas competições da série B, em 2015 e 2021 (uma memória sem comemoração porque lembra que o time caiu duas vezes), e um Torneio Rio-São Paulo, 1998. Nada comparável a ganhar uma Taça Libertadores e estar a um passo de levar o campeonato brasileiro no mesmo ano. Os outros foram em 1968 e 1995. De primeiro para o segundo, 27 anos, do segundo para 2024, 29 anos. Está mesmo na hora de o campeão da Libertadores ganhar o seu tri nacional.
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