(77) 98804-3994
BLOG DO PAULO NUNES BLOG DO PAULO NUNES
  • Início
  • Sobre Paulo Nunes
  • Editorial
  • Últimas Notícias
    • Vitória da Conquista
    • Geral
    • Política Conquistense
    • Bahia
    • Brasil
    • Ciência e Tecnologia
    • Coronavírus
    • Cultura
    • Economia
    • Educação
    • Eleições 2022
    • Gastronomia
    • Governo da Bahia
    • Infraestrutura
    • Mineração
    • Mobilidade Urbana
    • Municípios da Bahia
    • Nordeste
    • Norte
    • Política
    • Polícia
    • Saneamento
    • Sudeste
    • Sul
    • Saúde
    • Segurança Nacional
    • Segurança Pública
    • Urbanismo
  • Colunas
    • Paulo Nunes
    • Jeremias Macário
    • Paulo Pires
    • Ruy Medeiros
  • Artigos
    • Opinião
    • História
    • História de Vitória da Conquista
  • Vídeos
  • Contatos

Últimas notícias

Prefeitura organiza prioridade de atendimento para o Programa Federal ” Minha Casa, Minha Vida”)

Câmara aprova atualização da COSIP-MU com quatro votos contrários

Lula diz que Congresso impediu super-ricos de pagarem “merrequinha a mais”

Governo da Bahia destaca potencial do polo automotivo no estado em encontro com potenciais fornecedores da BYD

Vitória da Conquista recebe Seminário Estadual sobre a PEC da Segurança Pública

cmvc
  1. Home
  2. Artigos
  3. Taxação das blusinhas: Bolsonaro implode grupo de Lira para se vingar de Lula e antecipa 2026



Artigos xDestaque2

Taxação das blusinhas: Bolsonaro implode grupo de Lira para se vingar de Lula e antecipa 2026

05/06/2024 10 min read

AA

 Taxação das blusinhas: Bolsonaro implode grupo de Lira para se vingar de Lula e antecipa 2026
Em fúria com a viralização do “Bolsonaro taxou você”, clã costurou estratégia revelada por Flávio Bolsonaro após reunião de líderes. Para se vingar de Lula, ex-presidente se juntou a JHC e implodiu grupo de Lira em Alagoas.

“Bolsonaro taxou você.” A frase que viralizou na rede X após o ex-presidente articular o apoio de seu partido, o PL, para aprovação do “jabuti” da taxação das blusinhas no PL 314/2024, que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), provocou a ira de Jair Bolsonaro (PL), dos filhos e do núcleo duro de aliados.

Adepto por ocasião do neoliberalismo, quando aceitou Paulo Guedes como avalista do mercado e da mídia liberal em sua candidatura de 2018, Bolsonaro tem como uma das principais bandeiras o extermínio de impostos – o que resultou na dinamite das contas públicas, que explodiu no colo de Lula.

A adesão às pautas neoliberais, no entanto, fez com que parte da burguesia brasileira se alinhasse ao ideário neofascista do ex-presidente.

Desde sempre é assim: o apoio da burguesia se compra com benesses. E foram essas benesses, especialmente na questão tributária, que fizeram com que Bolsonaro cooptasse essa pequena parcela de endinheirados do Brasil, sempre dispostos a extrair sangue para aumentar os lucros.

Na mensagem enviada aos 95 deputados do PL, lida pelo líder Altineu Cortes (PL-RJ), Bolsonaro falou em nome dessa burguesia, atendendo a um pedido direto de Luciano Hang, o véio da Havan – que montou um império que destrói pequenos comércios pelo Brasil afora, mas não tem fôlego para competir com as bugigangas vendidas em sites chineses como Shein e Shopee.

Ignorante confesso em economia, o “capitão” sabe como ninguém fazer politicalha e age com o fígado, como demonstrou com o fiscal do Ibama que o multou por pesca irregular e como “comandante em chefe” das mesmas Forças Armadas, que o escorraçaram em 1988, entre outros tantos casos.

E, agindo com o fígado, Bolsonaro provocou a implosão do grupo de Arthur Lira (PL-AL) em Alagoas na estratégia do clã para se vingar de Lula e do campo progressista, que o responsabilizou pela aprovação do “jabuti” da taxação das blusinhas na Câmara.

“Bolsonaro taxou você”

Tão logo explodiu nas redes sociais – um território dominado pela extrema direita – a responsabilização por taxar as compras nos sites chineses, Bolsonaro foi ao X tentar se justificar.

“Informo que o meu governo sempre foi contra qualquer taxação, majoração ou criação de novos impostos. Portanto, somos contrários a qualquer projeto que onere ainda mais o cidadão brasileiro”, escreveu, em mensagem sucinta que não surtiu efeito.

Especialista do clã nas redes, Carlos Bolsonaro (PL-RJ) criou a primeira estratégia de lançar a “campanha veta Lula”, desafiando o presidente a vetar o imposto aprovado pelo Congresso sob articulação de seu pai.

A estratégia, no entanto, naufragou já que Lula havia sinalizado que poderia realmente vetar o imposto. Além disso, a ação de Carlos caiu como uma bomba entre os aliados empresários, que continuariam com o ônus da concorrência com os sites.

Ação de Flávio Bolsonaro

Após o fracasso de reverter a situação nas redes, o que aumentou a ira do presidente, o PL com o “jabuti” foi colocado em regime de urgência para votação no Senado a pedido de líderes partidários.

Há um consenso entre os partidos sobre a necessidade da taxação ‘das blusinhas’, devido à concorrência desleal com a indústria nacional. E tudo se encaminhava para que o projeto fosse aprovado com facilidade no Senado.

No entanto, ainda havia a vingança do clã Bolsonaro na trilha.

Pegando até mesmo o “aliado” Arthur Lira de surpresa, o relator Bruno Cunha (Podemos-AL) anunciou nesta terça-feira (4), antes da votação no plenário do Senado, que havia retirado o “jabuti” da taxação do PL 314/2024.

Sem entender, Lira ligou para reclamar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que informou que o presidente da Câmara havia batido em porta errada. Não partiu do governo o rompimento do acordo costurado no Congresso que estipulou os 20% nas compras até 50 dólares nos sites chineses.

Toc-toc

Um dia antes, Lira se encontrou em Brasília com o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PL), figura de seu grupo político.

A viagem de JHC a Brasília foi para comunicar Lira sobre o rompimento de um outro acordo: de que não aceitaria mais a indicação do presidente da Câmara do nome do vice na chapa para a tentativa de reeleição na capital alagoana.

O prefeito de Maceió – que em 7 de outubro de 2022 deixou o PSB, de Geraldo Alckmin, para embarcar no PL, de Bolsonaro – teria informado que seu vice será o senador Bruno Cunha, implodindo o grupo comandado por Lira no estado nordestino.

Ao se candidatar a vice, Cunha deixará o cargo no Senado nas mãos de Eudocia Caldas, mãe de JHC, que vai fortalecer a bancada do PL na casa.

Há cerca de um mês, no início de abril, JHC teria recebido as bênçãos de Jair Bolsonaro para ser o candidato da extrema direita nas eleições de outubro.

A articulação que implodiu o acordo com Lira, ao que tudo indica, contou com a participação do ex-presidente.

A estratégia ficou ainda mais clara após a reunião de líderes do Senado, na noite desta quarta, depois que Pacheco resolveu adiar a votação do PL do Mover.

Em dobradinha com Carlos Portinho (PL-RJ), líder do PL no Senado, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tenta encurralar o governo na taxação ‘das blusinhas’, deixando claro que a vingança do ex-presidente passou por cima até mesmo de Lira.

Na entrevista após a reunião, Flávio afirmou que, agora, vai brigar para que produtos nacionais também tenham alíquotas reduzidas e não paguem mais do que 20% de tributos.

“A oposição entende que o melhor caminho é a emenda que foi apresentada por mim de desonerar o custo da indústria nacional como uma forma de deixá-la mais competitiva em relação à indústria chinesa. […] Como não abrimos mão disso, queremos que haja o reequilíbrio não aumentando uma taxação dos produtos importados, mas reduzindo a taxação sobre a indústria nacional”, disse o filho de Bolsonaro.

A emenda, que vai conturbar a votação do PL Mover, de extremo interesse do governo, representa uma mudança de posição do clã Bolsonaro, que antes tentava simplesmente derrubar a taxação negociada pelo próprio ex-presidente junto aos deputados do PL.

Com a mudança de estratégia, Bolsonaro e seus filhos tentam emparedar o governo. A emenda de Flávio, de baixar impostos na indústria nacional, impacta diretamente nas contas públicas em um momento em que o governo Lula e Fernando Haddad lutam para aumentar a arrecadação.

Fora do jogo, inelegível até 2030, Bolsonaro antecipa as eleições de 2026 antes mesmo do pleito municipal de outubro ao defender a redução de impostos para uma burguesia sedenta de lucros e que já aderiu ao fascismo para isso.

A medida lembra, em parte, as pautas-bomba instaladas por Eduardo Cunha em 2016, que culminaram no golpe contra Dilma Rousseff (PT).

Com a emenda, o clã Bolsonaro coloca mais uma vez uma bomba no colo de Lula, em meio a um cenário de guerra no Congresso Nacional e em uma conjuntura política e midiática pouco favorável.

Bolsonaro mostra que não tem escrúpulos nem com os aliados, como Lira. E lembra o voto no golpe, quando homenageou o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra. Bolsonaro agora tortura não o governo, mas os mais de 215 milhões de brasileiros que não fazem parte dos beneficiados pela sua politicalha.

Compartilhe:
  
Previous post
Next post

Leave a Reply Cancel reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Buscar no Site






Editorias
https://www.youtube.com/watch?v=AwKXGnZPhes






Busca por Data
junho 2024
D S T Q Q S S
 1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30  
« maio   jul »



Colunistas


Versões Antigas



Leia também:
Governo LULA xDestaque1

Lula promete visitar todas as cidades gaúchas atingidas por chuvas para reconstrução

11/05/2024

“Quando a água baixar, eu quero visitar todas as cidades que foram afundadas na água para olhar na cara dos

Saúde xDestaque1

Alagoano José espera coração no mesmo hospital de Faustão graças ao SUS

25/08/2023

O alagoano José Higino da Silva, 40, foi levado na quarta-feira (23) de Maceió para São Paulo, onde está internado

Saúde xDestaque1

Nordeste e Norte são as regiões com menos médicos por habitantes no Brasil, aponta estudo sobre demografia médica

02/03/2023

  Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) defende distribuição mais igualitária de profissionais, melhor infraestrutura e valorização da

Facebook Twitter Instagram Whatsapp

Web Analytics
Whatsapp: (77) 98804-3994

©2009-2025 . Blog do Paulo Nunes . Direitos reservados.