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China compra 95% menos milho do Brasil em plena safra recorde, deixando produtores sem mercado e contratos sob risco

21/08/2025 6 min read

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 China compra 95% menos milho do Brasil em plena safra recorde, deixando produtores sem mercado e contratos sob risco
China compra 95% menos milho do Brasil em julho, decisão que amplia incertezas e ameaça estabilidade do agronegócio brasileiro

China compra 95% menos milho do Brasil em julho e reduz também importação de trigo. Dados do Gacc mostram queda acentuada na demanda chinesa por milho e trigo, enquanto soja segue em alta no mercado
A China compra 95% menos milho do Brasil em julho de 2025, segundo dados divulgados pelo Departamento de Alfândegas do país (Gacc). Foram apenas 60 mil toneladas importadas no mês, contra mais de 1,1 milhão no mesmo período do ano passado. Em valores, isso representou US$ 14 milhões, um recuo expressivo que reflete mudanças no padrão de consumo e nas estratégias de abastecimento do país asiático.

No acumulado de janeiro a julho, a China compra 95% menos milho do Brasil em comparação a 2024, com importações totais de 840 mil toneladas — queda de 93% em relação ao ano anterior. O movimento acontece em paralelo a um aumento nas compras de soja, que seguem sendo prioridade na pauta agrícola chinesa.

Quem é mais afetado pela queda da China nas compras de milho?

A redução drástica atinge principalmente produtores e exportadores brasileiros, que vinham se beneficiando da demanda chinesa desde a abertura de mercado em 2022. A China compra 95% menos milho do Brasil justamente em um momento de safra recorde no país, aumentando a pressão sobre preços internos e elevando a necessidade de buscar novos compradores no exterior.

Com a perda desse mercado estratégico, especialistas avaliam que parte da produção pode ser redirecionada para consumo interno ou para países da Ásia e do Oriente Médio, mas os impactos nos contratos futuros já preocupam o setor agrícola.

Quanto o trigo também perdeu espaço na pauta chinesa?

Além do milho, o trigo também registrou queda significativa. Em julho, a China importou 410 mil toneladas, 48% a menos do que no mesmo mês de 2024. No acumulado do ano, o volume chegou a 2,37 milhões de toneladas, o que representa retração de 76,4%.

Essa redução mostra que a estratégia chinesa não se limitou ao milho, mas também afetou outras commodities agrícolas, reforçando a ideia de diversificação de fornecedores e de maior uso de estoques internos.

Onde a China manteve ou aumentou compras?

Apesar da queda em milho e trigo, a China compra 95% menos milho do Brasil enquanto amplia a aquisição de soja. Em julho, foram importadas 11,67 milhões de toneladas, um avanço de 18,4% em relação a 2024. No acumulado de 2025, as compras chegaram a 61 milhões de toneladas, alta de 4,6%.

Também houve crescimento em produtos específicos, como açúcar (+76,4% em julho) e lácteos (+5,2%), enquanto outros itens, como algodão, óleo de palma e fertilizantes, sofreram forte redução. Isso evidencia uma política de importação seletiva, em que a China prioriza determinadas cadeias de suprimento.

Por que a China compra 95% menos milho do Brasil?

Entre os fatores apontados por analistas estão a maior produção doméstica chinesa, o uso de estoques reguladores e a busca por fornecedores alternativos, como os Estados Unidos e a Ucrânia. A decisão também pode estar ligada a questões diplomáticas e comerciais, já que a relação entre Brasil e China no setor agrícola envolve negociações permanentes sobre tarifas e qualidade dos produtos.

Além disso, o consumo interno chinês tem se ajustado à desaceleração econômica, o que reduz a necessidade de importação de determinados grãos. Esse cenário ajuda a explicar por que a China compra 95% menos milho do Brasil mesmo em um ano de alta oferta no mercado internacional.

Vale a pena se preocupar com esse movimento?

A resposta tende a ser sim. O Brasil consolidou a China como principal destino das exportações agrícolas, e a retração na compra de milho pode significar maior volatilidade nos preços e menor previsibilidade para os produtores. O setor agora deve buscar alternativas, ampliando acordos com outros países e fortalecendo o consumo interno.

Ao mesmo tempo, a continuidade da demanda chinesa por soja garante algum equilíbrio, mas não compensa integralmente a queda nas compras de milho e trigo. Para especialistas, o episódio reforça a importância da diversificação de mercados e da construção de políticas agrícolas de longo prazo.

A notícia de que a China compra 95% menos milho do Brasil em julho reforça o peso da dependência externa no agronegócio nacional. A redução drástica nas importações afeta produtores, exportadores e o equilíbrio do mercado interno, mostrando como mudanças nas estratégias chinesas impactam diretamente a economia brasileira.

E você, acredita que o Brasil deve depender menos da China no setor agrícola ou considera que esse é apenas um movimento pontual? Deixe sua opinião nos comentários — sua experiência é fundamental para esse debate.

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