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Um compromisso para a cultura

31/07/2024 5 min read

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 Um compromisso para a cultura
Jornalista Jeremias Macário

  Esse assunto tem sido muito debatido por mim aqui em nosso canal e em eventos diversos. Até entendo que deveria estar na ordem do dia porque é de suma importância para nossa terceira maior cidade da Bahia com mais de 300 mil habitantes. A verdade é que a nossa cultura foi enterrada pela administração atual, sem rituais fúnebres.

  O candidato da oposição nestas eleições tem que ter um compromisso forte em seu programa de governo para com a nossa cultura, não apenas uma referência secundária, para dizer que não falou no tema. Existe uma expectativa muito grande por parte dos artistas em geral, dos intelectuais e da população quanto ao resgate da nossa cultura.

   Por dois anos, de 2021 a 2023, fui presidente do Conselho Municipal de Cultura e sei muito bem das carências e das necessidades urgentes para colocar a cultura em seu devido lugar de antes, à altura de Vitória da Conquista que, por muito tempo, viveu sua efervescência cultura nos anos 50, 60 e 70. 

   Muitos quando falam do tema em encontros e reuniões costumam sempre citar os nomes de Glauber Rocha, Eliomar Brasil, Elomar Figueira e tantos outros para justificar que aqui é a capital da cultura, mas não podemos ficar preso a este passado, porque na atualidade, Conquista deixa muito a desejar em termos de cultura. O que sobrou foi apenas a fama.

  Pelo porte e tamanho de Conquista, é uma vergonha que a nossa cultura praticamente se resume em dois calendários, o São João, que foi descaracterizado, e o Natal, que está até deixou de existir em alguns anos. 

Por incrível que pareça, não temos um Plano Municipal de Cultura, aprovado pela Câmara de Vereadores e que se torne lei obrigatória para cumprimento do executivo. Esse Plano, com uma Fundação, seria um norteador de rumos e diretrizes para uma política séria para a nossa cultura, com a realização de festivais e outras tantas atividades, especialmente de inclusão da nossa juventude em várias linguagens artísticas do conhecimento e do saber. 

  Outra questão de urgência para o novo governo, dentro do seu programa, é providenciar, de imediato, a reforma e a abertura dos equipamentos culturais do Teatro Carlos Jheovah, fechado desde a pandemia, o Cine Madrigal onde pode ser transformado num cineteatro, e a Casa Glauber Rocha, na rua Dos de Julho, que está sendo destruída pelo tempo, podendo ser uma cinemateca e projetos audiovisuais.

   Durante nosso mandato no Conselho de Cultura lutamos pela elaboração e aprovação do Plano e a abertura desses locais, inclusive tivemos uma audiência com a prefeita, mas nada foi feito, a não ser promessas. 

   Os artistas (música, dança, teatro e outras linguagens) estão sem um local apropriado para realizar seus ensaios e fazer suas apresentações e espetáculos para o povo. Eles estão recorrendo ao Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, do estado, que está com sua demanda cheia para agendar os pedidos. 

   Existem outras questões para estruturar e resgatar nossa cultura, mas estes são os pontos chaves para atacar e colocar nosso setor no local que merece. Outro problema é a criação do projeto do Museu Cajaíba, cujas obras do artista estão se acabando no alto da Serra do Periperi. 

  Temos ainda outros itens a serem tratados, como a questão da preservação do nosso patrimônio arquitetônico que foi destruído ao longo da nossa história. O que resta precisa ser preservado. É imprescindível reativar o núcleo que cuidava dessa área. 

   Revitalizar nossa capoeira; criação da Casa dos Conselheiros; tombar antigos e tradicionais terreiros de candomblé (são cerca de 100 em Conquista); estruturar os ternos de reis e outras expressões da nossa cultura popular também devem fazer parte do programa de governo da oposição.

   Está na hora de colocar a cultura no seu devido patamar e ser lembrada durante toda campanha como compromisso de trabalho. Nas outras campanhas para prefeito, pouco ou quase nada se debateu sobre a nossa cultura, sempre colocada na mesa dos prefeitos como um simples jarro de decoração. Alguns chegam a dizer que cultura não dá voto, mas deixam de olhar o outro lado de que também pode tirar.   

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