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Só faltam instalar as Câmaras de gás para completar o holocausto
É um espetáculo dantesco do inferno de Dante. Os expectadores são os extremistas de plantão, os chefes de Estado e seus súditos. Nesses mais de 100 dias de bombardeios na Palestina, o exército de Israel já matou mais de 30 mil pessoas, dos quais 10 mil crianças, a maior taxa registrada no século XXI. O pequeno território virou um cemitério de crianças, segundo a Unicef.
Nesses mais de 100 dias foram lançadas milhares de bombas de duas mil libras; 80% dos famintos do mundo estão em Gaza; 169 escritórios da imprensa desalojados e 100 jornalistas mortos; 400 mil casas estão em ruínas, bem como todo sistema de saúde (637 médicos alvejados); dois milhões de pessoas deslocadas, o que equivale a 90% da população “vivendo” em gaiolas ou guetos; e mais de 300 escolas bombardeadas.
Não vou entrar aqui na questão histórica da formação dos povos judeus e palestinos, mesmo porque já tratei, como muitos outros, desse assunto em meus comentários. Na realidade atual, o que menos importa agora é o debate academicistas das origens. Não adianta ficar divagando ou fazendo conjecturas filosóficas e teológicas.
Desde o ataque do Hamas, há mais de 100 dias, o que o mundo tem presenciado estarrecido é um banho de sangue dos judeus, comandados pelo neonazista Benjamin Natanyahu, o “Bibi”. Digo dos judeus porque, de um modo geral, estão consentindo e apoiando esse genocídio, com raras personalidades que se posicionaram contra.
Não me venham com essa de que toda culpa é a do “Bibi”, como sempre assim julgaram o Hitler, que contou com a adesão dos poderosos empresários e de quase toda população alemã. Vocês acham que Hitler, Stalin e outros tirânicos facínoras fizeram tudo sozinhos? Todos são culpados, como somos pelas mazelas existentes em nossa sociedade em que vivemos.
Não tenho visto manifestações em Israel condenando a ação do tirano “Bibi”. Então, sem essa de inocentes. Um grupo só aparece para pedir de volta os reféns e, a grande maioria, acata esse extermínio e o fim dos palestinos. Não vejo protestos nas praças de Israel pedindo um basta nessa guerra genocida. O governo corrupto de extrema direita está é cada vez mais forte e firme.
Todos sabem muito bem que os judeus sempre colocaram o holocausto de seis milhões como marketing político para praticar mortes, invadir território palestino com suas colônias, erguer muros e justificar suas atrocidades na base das pesadas armas de destruição, como tanques e bombas.
Eles ficam furiosos quando se compara massacres dessa natureza com o holocausto, como o que está ocorrendo na Palestina onde mais de trinta mil foram mortos cruelmente pelas bombas assassinas, sem contar os campos de concentração onde o povo fica vagando com fome e sede de um canto para o outro. Até a entrada de ajuda humanitária de alimentos as forças israelenses vêm barrando.
Que está existindo um criminoso genocídio não restam mais dúvidas. Para se tornar um holocausto verdadeiro como dos judeus na Segunda Guerra Mundial, só está faltando o “Bibi” instalar as câmaras de gás, mas nem é preciso fazer isso porque aí seria a loucura das loucuras.
Para completar sua maldade de carrasco, ele agora está com um plano de anexar a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, com sua militarização indefinida, o que implica em acabar de vez com os palestinos. Aliás, desde o início sua intenção era essa mesma. O estopim e o pretexto para tal foi o ataque do Hamas em sete de outubro. Os judeus, com poucas exceções, não querem um Estado Palestino, e não é só o “Bibi”.
Ficam falando por aí, para contemporizar, e com medo de dizer a verdade, que nada se pode comprar ao holocausto judeu. Em minha opinião, não concordo. Façam um retrospecto histórico dos massacres e das matanças perpetrados pelos tirânicos ditadores.
O que aconteceu na Bósnia no início dos anos 90 do século passado? Os genocídios do imperialismo espanhol contra os índios na América do Sul foi um holocausto nas mesmas proporções. A invasão da Itália na Etiópia. Os belgas no Congo. Os colonizadores (Inglaterra, França, Espanha e Portugal) contra os povos africanos. O próprio Tibério, 40 anos antes de Cristo, fez uma carnificina em Jerusalém naquele mesmo chão de sangue de hoje. E o que os turcos fizeram contra os armênios?
Mais recentemente, os próprios sírios opositores de Bashar al-Assad foram vítimas de um holocausto e ainda são. Cenas e imagens estarrecedoras correram o mundo mostrando os refugiados, furando fronteiras de armes farpados e procurando abrigo em outros países e sendo escorraçados como bichos animais. A fome africana e de outros milhões (quase um bilhão) de miseráveis pelo planeta a fora é um holocausto.
Existem tantos outros exemplos de terror e matanças em massa na história da humanidade, mas o holocausto é reivindicado só pelos judeus. Sem essa de que não se pode fazer correlações. Se fizer você é linchado político e moralmente, sem falar que corre o risco de ser fuzilado como antissemita. Os próprios judeus se esquecem que usaram do terrorismo após a II Guerra para conquistar seu Estado.